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:: ‘Sáude’

Mais letal, dengue tipo 2 representa desafio para a confecção de vacinas

Existem quatro subtipos de vírus da dengue: 1, 2, 3 e 4. Na prática, isso significa uma doença “quatro em um”. Isso porque quando um indivíduo se infecta com um dos tipos, no caso de uma boa resolução, ele se torna imune apenas a ele.

Ou seja, numa segunda vez que o indivíduo seja picado por um Aedes e pegue dengue (de um outro tipo) ele tem chance de ter a doença de novo. Pior: a infecção pode ser mais grave, na forma de dengue hemorrágica, mais letal.

Na dinâmica epidemiológica da dengue, a cada três ou quatro anos um dos tipos acaba sendo mais presente. Ao que tudo indica, nesse verão será o tipo 2 o que vai trazer mais preocupação aos brasileiros.

O tipo 2, em particular, representa uma espécie de desafio para a confecção de vacinas. Segundo estudos, a estrutura dele é peculiar em relação à dos demais tipos. É particularmente difícil, nesse vírus, encontrar um lugar onde os anticorpos possam se ligar e desencadear a resposta imunológica do organismo.

A vacina atualmente disponível contra a dengue no mercado, a Dengvaxia, da Sanofi, é menos eficaz contra o tipo 2 do que contra os demais, de acordo com pesquisas da própria empresa. Atualmente, ela só é indicada para quem já teve dengue ao menos uma primeira vez e é capaz de prevenir 93% de casos graves.

Uma nova infecção pode ser mais grave devido à ligação ineficaz de anticorpos, gerados em uma infecção anterior ou em resposta a uma vacina, aos vírus. É o que os cientistas chamam de potencialização dependente de anticorpos (ADE, na sigla em inglês).

O ADE também é uma das hipóteses para explicar por que houve tantos casos graves de zika no mundo nos últimos anos: os anticorpos antidengue se ligariam fracamente ao vírus da zika, amplificando seu potencial para causar desastres neurológicos.

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Movimento antivacinação é um dos dez maiores riscos à saúde, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o movimento antivacinação em seu relatório sobre os dez maiores riscos à saúde global para este ano.

No documento publicado, a OMS traz a justificativa de que a “hesitação em se vacinar ameaça reverter o progresso feito no combate às doenças evitáveis por meio da própria vacinação”.

Na lista, aparecem também grandes problemas mundiais da saúde, como os vírus mortais do ebola, HIV, dengue e influenza.

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Cientistas dizem ter achado a ‘cura definitiva’ para o câncer

(foto: Pixabay)

Cientistas israelenses que trabalham na empresa Accelerated Evolution Biotechnologies (AEBi), fundada no ano 2000, dizem ter conseguido criar um composto capaz de “curar completamente” o câncer em menos de um ano. A informação foi divulgada pelo jornal israelense The Jerusalem Post.

“Acreditamos que daqui a um ano teremos a cura completa para o câncer. Ela será eficaz desde o primeiro dia, durará algumas semanas e não terá efeitos colaterais sérios, além de ter um custo muito menor do que a maioria dos tratamentos existentes no mercado”, comenta o pesquisador Dan Aridor, diretor do conselho da AEBi, em entrevista para o periódico.

O tratamento está sendo chamado de MuTaTo (multi-target toxin, ou toxina de múltiplos alvos, em tradução livre) e consiste numa espécie de “antibiótico” contra o tumor, segundo o cientista.

O composto anti-câncer potencialmente revolucionário é baseado na tecnologia SoAP, que envolve a incorporação do DNA de determinada proteína dentro de um bacteriófago (vírus que infecta bactérias). Essa proteína é então exposta na superfície do micro-organismo “hospedeiro”. Com isso, os pesquisadores podem usar as proteínas exibidas pelos bacteriófagos como forma de rastrear interações com outras proteínas, com material genético ou com pequenas moléculas.

A ideia, segundo Aridor esclarece ao The Jerusalem Post, é que o tratamento seja capaz de atingir três alvos ou células cancerosas de uma só vez, o que o torna mais eficaz do que os remédios usados atualmente, que, normalmente, são direcionados a um alvo específico e que pode sofrer mutações e metástase (multiplicação).

O MuTaTo usa uma combinação de vários peptídeos para atingir cada tipo de célula cancerosa ao mesmo tempo, associada a uma toxina peptídica capaz de matar apenas o tumor. “Nós nos certificamos de que o tratamento não será afetado pelas mutações; as células cancerosas podem até sofrer mutações e ainda assim os receptores alvos acabarão sendo eliminados”, esclarece o pesquisador Ilan Morad, CEO da AEBi, também em conversa com o jornal israelense.

Por enquanto, a novidade foi testada apenas em cobaias e o próximo passo é passar para os testes clínicos, em pacientes com câncer. Eles não informaram quando isso será feito.

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Mais uma reunião entre Planserv e anestesistas termina sem acordo

Após tentativa fracassada de chegar a um acordo na primeira reunião, a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia não avançou nas negociações com o Governo do Estado e o Planserv hoje (30).

Isso se deve ao fato de que o Planserv não quer firmar contrato diretamente com a COOPANEST-BA, apesar de ter garantido o pagamento dos atendimentos anestésicos de urgência e emergência à cooperativa.

Os procedimentos eletivos vão seguir com mesmo padrão: sendo cobrados diretamente aos pacientes. A assessoria da cooperativa ressaltou que todos os beneficiados têm direito a reembolso integral.

A paralisação dos anestesistas começou no dia 7 deste mês sob alegação de que os valores pagos pelos médicos não são reajustados desde 2015. Não há informações da data de um novo encontro.

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Cientistas dizem ter achado a ‘cura definitiva’ para o câncer

Cientistas israelenses que trabalham na empresa Accelerated Evolution Biotechnologies (AEBi), fundada no ano 2000, dizem ter conseguido criar um composto capaz de “curar completamente” o câncer em menos de um ano. A informação foi divulgada pelo jornal israelense The Jerusalem Post.

“Acreditamos que daqui a um ano teremos a cura completa para o câncer. Ela será eficaz desde o primeiro dia, durará algumas semanas e não terá efeitos colaterais sérios, além de ter um custo muito menor do que a maioria dos tratamentos existentes no mercado”, comenta o pesquisador Dan Aridor, diretor do conselho da AEBi, em entrevista para o periódico.

O tratamento está sendo chamado de MuTaTo (multi-target toxin, ou toxina de múltiplos alvos, em tradução livre) e consiste numa espécie de “antibiótico” contra o tumor, segundo o cientista.

O composto anti-câncer potencialmente revolucionário é baseado na tecnologia SoAP, que envolve a incorporação do DNA de determinada proteína dentro de um bacteriófago (vírus que infecta bactérias). Essa proteína é então exposta na superfície do micro-organismo “hospedeiro”. Com isso, os pesquisadores podem usar as proteínas exibidas pelos bacteriófagos como forma de rastrear interações com outras proteínas, com material genético ou com pequenas moléculas.

A ideia, segundo Aridor esclarece ao The Jerusalem Post, é que o tratamento seja capaz de atingir três alvos ou células cancerosas de uma só vez, o que o torna mais eficaz do que os remédios usados atualmente, que, normalmente, são direcionados a um alvo específico e que pode sofrer mutações e metástase (multiplicação).

O MuTaTo usa uma combinação de vários peptídeos para atingir cada tipo de célula cancerosa ao mesmo tempo, associada a uma toxina peptídica capaz de matar apenas o tumor. “Nós nos certificamos de que o tratamento não será afetado pelas mutações; as células cancerosas podem até sofrer mutações e ainda assim os receptores alvos acabarão sendo eliminados”, esclarece o pesquisador Ilan Morad, CEO da AEBi, também em conversa com o jornal israelense.

Por enquanto, a novidade foi testada apenas em cobaias e o próximo passo é passar para os testes clínicos, em pacientes com câncer. Eles não informaram quando isso será feito.

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Estudo conclui que adoçantes não emagrecem nem melhoram saúde dos usuários

Ao contrário do que pensa a maioria dos usuários, adoçantes artificiais e de baixa caloria podem não auxiliar na perda de peso ou na melhoria da saúde. A informação é resultado de um estudo desenvolvido na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Foram analisadas, segundo o jornal O Globo, 56 pesquisas sobre o impacto do uso de adoçantes no peso, no controle glicêmico e em doenças cardiovasculares. De acordo com os resultados, não há “nenhuma diferença estatística ou clínica relevante entre aqueles que utilizam adoçantes e açúcar”.

Os pesquisadores concluíram que as evidências que apontam redução do IMC e do açúcar no sangue relacionada ao uso de adoçantes são pouco convincentes. Com relação a efeitos colaterais causados pelos produtos, as análises foram inconclusivas.

“Estudos de longo prazo são necessários para avaliar os efeitos sobre o sobrepeso e a obesidade, o risco de diabetes, doenças cardiovasculares e doenças renais”, afirmaram os pesquisadores.

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Lesão renal aguda aumenta em quase 70% mortes de pessoas com mais de 90 anos

Pessoas com 90 anos ou mais apresentam um índice elevado de casos de lesão renal aguda, quando há uma queda abrupta no funcionamento do rim. Essa condição aumenta em 67% a mortalidade dessa parcela da população, contra 24% dos nonagenários sem lesão renal aguda. Os dados são de uma pesquisa desenvolvida no Hospital da Bahia, em Salvador.

“Os nonagenários compõem um grupo de risco para lesão renal aguda. Os rins de adulto jovem filtram, em média, 120 ml de sangue por minuto. A partir dos 40 anos de idade, perdemos um pouquinho dessa capacidade de filtração. Alguns trabalhos mostram que essa perda pode ser da ordem de 8 ml/min por década, de modo que, após os 90 anos, a capacidade de filtração pode estar em torno de 80 ml/min sem que isso represente nenhuma doença. Trata-se do processo normal de envelhecimento renal. No entanto, essa perda de reserva renal torna os idosos mais susceptíveis a lesão renal aguda diante de insultos que, talvez, fosse mais bem tolerados por pacientes jovens”, explicou o orientador do estudo científico, Paulo Novis Rocha, em entrevista ao Bahia Notícias.

De acordo com o nefrologista, dos 436 pacientes acompanhados, 191 (44%) desenvolveram lesão renal aguda durante o internamento. Como é de se esperar nessa faixa etária, a mortalidade geral observada no período foi alta (188).

Os resultados da pesquisa mostraram que a condição analisada estava associada a uma maior mortalidade: 67% dos nonagenários com lesão renal aguda faleceram, contra apenas 24% dos nonagenários sem a doença.

“Quanto mais grave foi a lesão renal aguda, maior foi a mortalidade. Nos nonagenários que realizaram diálise, a mortalidade foi de 100%. No entanto, o número absoluto de nonagenários que fizeram diálise foi de apenas 13. Todos estes 13 pacientes estavam gravemente doentes, internados na UTI, em choque circulatório requerendo drogas (como adrenalina) para manter a tensão arterial e a maioria (77%) tinha falência respiratória e estava em respirador artificial. Para mostrar que estes 13 nonagenários faleceram a despeito – e não por causa – da realização de diálise, avaliamos a mortalidade num grupo controle de 26 nonagenários igualmente enfermos, mas que não realizaram diálise. A mortalidade neste grupo controle foi de 96%, sem qualquer diferença estatística para o grupo que fez diálise”, acrescentou Rocha.

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Luto na TV: Apresentador e deputado estadual Wagner Montes morre aos 64 anos

O apresentador e deputado estadual (PRB/RJ) Wagner Montes morreu neste sábado (26) aos 64 anos de idade, de acordo com informações do R7. Segundo a reportagem, ele estava internado há dois dias para o tratamento de uma infecção urinária, mas a causa da morte ainda não foi divulgada. Wagner era casado com a também apresentadora Sonia Lima.

Problemas de saúde

Internado há dois meses, Wagner Montes foi sedado para seguir lidando com uma infecção urinária conforme Sonia Lima, esposa do apresentador, explicou em uma mensagem exclusiva ao “A Tarde é Sua” nesta quarta-feira (23). “Ele é muito agitado e fica muito ansioso. Isso altera a presão, glicose e acaba levando para um quadro não tão bom que é de insuficiência respiratória. Então optamos por sedá-lo e ele participou dessa decisão. Cada vez que reinfecta, ele fica de 13 a 14 dias tomando um antibiótico e fica bom. Só que depois de dois ou três dias reinfecta novamente. Então, é horrível”, contou Sonia Lima.

Além disso, a esposa de Wagner Montes deu uma perspectiva sobre o atual estado de saúde do deputado estadual: “Já teve três ou quatro vezes que ficou pra receber alta, mas infelizmente ele reinfectou várias vezes. É uma bactéria danada que está no sangue e muito complicada, mas a gente está aqui confiante”. Infelizmente ele acabou não resistindo.

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Diagnóstico tardio é um dos principais entraves para o tratamento da Hanseníase

O número de casos novos de hanseníase notificados na Bahia chegou a 1.413 no ano passado. Somente em Salvador foram 196 notificações, de acordo com dados preliminares disponíveis no DataSUS – sistema de Informações do Ministério da Saúde. Para chamar atenção para uma das doenças mais antigas da humanidade, mas que ainda é carregada de preconceitos, o último domingo do mês de janeiro é considerado o “Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase”.

A doença infectocontagiosa, que provoca lesões na pele e nos nervos, tem cura e o tratamento pode ser feito por meio do Serviço Único de Saúde (SUS). Porém, o diagnóstico tardio tem afetado, inclusive, a possibilidade de acesso ao tratamento. Para o infectologista e professor do curso de Medicina da FTC Antônio Bandeira, esse é um ponto crítico quando o assunto é o combate à hanseníase. “A maioria dos pacientes já apresenta sequelas irreversíveis quando são diagnosticados. É fundamental alertar os profissionais de saúde para a possibilidade de hanseníase. Muitas vezes, a doença é tratada como uma alergia e, quando diagnosticada, outros membros da família também já estão infectados”, esclarece o infectologista.

Segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a segunda colocação no mundo em número de casos novos da doença, atrás apenas da Índia. Em 2018, dados preliminares do DataSUS apresentam 18.604 novos casos notificados no país. Por isso, a hanseníase ainda é considerada um importante problema de saúde pública. Em 2019, a campanha nacional tem o slogan “Hanseníase. Identificou. Tratou. Curou” e objetiva alcançar toda a população, em especial os profissionais de saúde. “Há pouco tempo, existiam leprosários que eram como cidades, onde os pacientes viviam isolados do restante da sociedade. Então, ainda há preconceito, inclusive por parte de alguns profissionais de saúde que, muitas vezes, não têm um preparo direcionado para lidar com a doença”, conta o infectologista e professor do curso de Medicina da FTC Antônio Bandeira.

A detecção precoce contribui para impedir o avanço da doença que tem grave potencial de provocar lesões neurais capazes de gerar incapacitação para determinadas atividades e deformações no corpo. Embora pareça mais óbvia sua transmissão por contato, por causa das lesões da pele, o bacilo causador da hanseníase se aloja, principalmente, nas vias aéreas e isso faz com que a pessoa transmita a doença por meio da tosse e espirro por exemplo. “Quando estão em tratamento, os pacientes usam máscaras cirúrgicas, mas não precisam se isolar ou separar as roupas, utensílios, toalhas”, informa Bandeira.

A hanseníase era chamada de “lepra” e receber o diagnóstico da doença era a porta de entrada para um processo de exclusão social. Durante séculos, quem sofria com as sequelas provocadas pela ação do Micobacterium leprae era considerado amaldiçoado, o que contribuiu para impedir diagnósticos reais. A falta de informação, geradora do histórico estigma, afetava até as ações para conter a doença que atingia – e ainda atinge –, principalmente, as pessoas de baixa renda que vivem em locais onde é mais fácil a proliferação da bactéria. Até 1986, havia internação compulsória dos pacientes com hanseníase em “hospitais-colônia” espalhados pelo país. Apenas em 2007, por meio da Lei 11.520, as pessoas que foram submetidas ao procedimento passaram a ter direito a indenização estatal.

Em Salvador, o antigo “leprosário” localizado no bairro de Cajazeiras foi interditado em 2013 e deu lugar à nova sede do Hospital Couto Maia, onde tem sido realizado o tratamento da hanseníase e outras doenças infectocontagiosas desde o ano passado.

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Bahia emite alerta após aumento de 94% nos casos de dengue em 2019

A Bahia registrou um aumento de 94,1% nos casos de dengue só nos primeiros anos de 2019. Do dia 1º ao dia 18 de janeiro, foram notificados 400 casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, em 55 municípios – 196 a mais do que o mesmo período no ano passado.

Como a dengue oferece risco de surtos e epidemias, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), divulgou um alerta para os profissionais de saúde dos municípios. Há um pedido de atenção também para as outras arboviroses transmitidas pelo mosquito, a Zika e a Chikungunya.

Entre as recomendações da Divep estão: alertar os profissionais para suspeição dos sinais e sintomas compatíveis com as arboviroses, além de mobilizar equipes de saúde para medidas de prevenção e controle.

O alerta destaca ainda a necessidade de ampliar a comunicação entre as equipes de atenção à saúde, vigilância epidemiológica e controle vetorial, bem como intensificar as ações de controle do mosquito nas áreas com registro de casos suspeitos ou confirmados de arboviroses ou elevados Índices de Infestação Predial (IIP); além de monitorar semanalmente os casos, através de um mapeamento das áreas de risco e da ação de medidas para controlar e reduzir o número de afetados.

Ações são intensificadas
A Sesab intensificou as ações contra o mosquito da dengue desde o final de dezembro de 2018, quando foram distribuídos 7.400 kits para serem utilizados pelos agentes de controle de endemias dos 417 municípios. Foram investidos mais de R$ 2,6 milhões no material, que é composto por 26 itens, como pesca larva, pipetas de vidro, tubos de ensaio, álcool, esponja, lanterna de led recarregável, bacia plástica, dentre outros materiais.

“Os agentes de controle de endemias têm um papel fundamental na eliminação de focos do Aedes aegypti, pois na visita aos imóveis, eles eliminam criadouros, orientam moradores e realizam mobilizações”, afirma o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas.

O titular da pasta ressalta que “construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito e controle dos agravos é fruto de um esforço conjunto do poder público, empresas e sociedade em geral, visto que mais de 80% dos focos estão dentro das casas”.

Entenda a diferença entre as doenças:
Dengue: Se torna suspeito da doença todo mundo que mora ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo a transmissão de dengue ou tenha presença de Aedes aegypti, e que apresente febre, normalmente entre 2 e 7 dias, e duas ou mais das seguintes manifestações: vômitos, exantema, mialgias, cefaleia, dor retro orbital, prova do laço positiva ou leucopenia.

Chikungunya: Devem procurar atendimento médico os pacientes que apresentarem febre de início súbito e artralgia ou artrite intensa com início agudo, não explicado por outras condições, que resida ou tenha viajado para áreas endêmicas ou epidêmicas até 14 dais antes do início dos sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com um caso importado confirmado.

Zika: Os afetados apresentam vermelhidão e coceira no corpo, acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais: febre baixa, hipermia conjuntival sem secreção e prurido; poliartralgia e edema periarticular.

O que fazer para evitar a presença do mosquito:
Prevenção
Estratégias educativas como fixação de cartazes, palestras e diligência por parte da equipe funcional do condomínio são fundamentais para a eliminação dos focos de proliferação do mosquito da dengue.

Ação
A instalação de redes de nylon em ralos, limpeza regular das calhas, eliminação de pontos de acúmulo de água, tratamento adequado das piscinas com cloro, higienização de lajes e marquises e a vedação correta da caixa de água são algumas das principais estratégias para evitar a presença do aedes aegypti.

Em casa
Fique atento a pequenos detalhes que podem passar despercebidos no dia a dia doméstico. Pratos de vasos de plantas e xaxins são aliados da proliferação dos mosquitos em decorrência do acúmulo de água. Garanta que estejam enxutos.

Vizinhança
Preste atenção em possíveis pontos de multiplicação dos mosquitos no imóvel do vizinho. Acione a administração do condomínio.

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