Com média de 240 milímetros por mês, nos últimos 90 dias, as chuvas causaram grandes estragos na infraestrutura do município. Para consertar o que pode ser consertado e reduzir os prejuízos da população, a Prefeitura tem intensificado as ações com patrolamento de estradas e mutirões de tapa-buracos, capina e limpeza de vias da cidade e investido em obras de recuperação de pontos críticos da infraestrutura urbana.

Diante da emergência, para realizar as obras de reparo de maior envergadura, como o rompimento do asfalto, com formação de crateras e erosão da cobertura de canais de drenagem, a Prefeitura recorre à ajuda financeira dos governos estadual e federal, o que nem sempre vem ou chega em valor menor do que o necessário, o que acaba provocando atraso na realização dos serviços.

Clique aqui para receber notícias do WhatsApp !

WhatsApp oficial 77 98838-2781 

Participe do nosso Grupo no WhatsApp

Siga nosso Instagram

Curta nossa Pagina no Facebook

Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

Ano passado, por exemplo, muitos danos foram registrados em diversos bairros, com destaque para o Vila América, Jardim Copacabana, Conveima e Centro (Praça Vítor Brito). O dinheiro emergencial do Governo Federal, no entanto, foi liberado de forma gradual e às vésperas do reinício das chuvas. Mesmo assim, a Prefeitura assumiu algumas intervenções, como a construção da contenção de encosta no bairro Guarani, onde as chuvas de 2021 para 2022 colocaram em risco várias residências.

No casos dos estragos na malha viária, a grande quantidade de buracos abertos nas pavimentações mais antigas, já exigiram a utilização, de novembro até agora, de 680 toneladas de asfalto na operação Tapa-Buracos. Em novembro, foram 120 toneladas; em dezembro, 160 toneladas e em janeiro, cerca de 400 toneladas de asfalto para recuperar as ruas e avenidas afetadas pelas chuvas.

Mas, como o período chuvoso se prolonga, a Operação Tapa-Buracos, executada pela Emurc, sob resp0nsabilidade da Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra), precisa ser interrompida a cada vez que chove, pois com o piso úmido não há aderência do asfalto e o trabalho pode ser perdido. Para que o serviço seja retomado sem interrupção e todos os bairros possam ser beneficiados, a Prefeitura aguarda que a estiagem se estabeleça.

O titular da Seinfra, Jackson Yoshiura, explica que nos lugares em que o solo está muito encharcado, a movimentação de veículos e máquinas pesadas só tende a piorar a situação – daí a necessidade de aguardar por uma secagem mais efetiva, o que permitirá que haja mais critério, qualidade e quantidade no serviço. “Ainda estamos aguardando recursos do Governo Federal da emergência do ano passado. Há a perspectiva de chegarem e a expectativa é que consigamos retomar as obras agora em fevereiro, com um período mais amplo de estiagem, para fazer não somente o paliativo, mas uma recuperação definitiva”, afirma Jackson Yoshiura. “No primeiro momento, a operação era um paliativo. Agora, em alguns casos, a gente já começa a trabalhar com um enquadramento e uma estrutura mais eficientes. A ideia é que, nos próximos meses, a gente consiga chegar a 1.200 toneladas de asfalto aplicado”, acrescenta o secretário.

// Secom-PMVC.

Compartilhe: