Está em fase de conclusão o inquérito da Polícia Civil que apura a morte de um homem num acidente na BR-101, zona urbana de Eunápolis, no último dia 4 de fevereiro. Joílson Silva Moraes, 23 anos, pegava carona pendurado (pongando) na parte de trás da carroceria de uma caminhonete. Ele acabou caindo e foi atingido por outro veículo de grande porte, que vinha logo atrás.

O motorista do veículo que atropelou Joílson, Márcio Rodrigues da Silva, 43 anos, se apresentou na delegacia, com um advogado, quatro dias depois do acidente. Ele entregou ao delegado titular, Eridelson Bastos, um vídeo feito por seu ajudante, da cabine do veículo, pouco tempo antes do acidente. As imagens mostram Joílson pendurado na carroceria do veículo que seguia logo à frente. Assista:

Clique aqui para receber notícias do WhatsApp !

WhatsApp oficial 77 98838-2781 

Participe do nosso Grupo no WhatsApp

Siga nosso Instagram

Curta nossa Pagina no Facebook

Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

O motorista afirmou que, pouco tempo depois, Joílson pulou repentinamente do caminhão em movimento – como mostra outra imagem de uma câmera de segurança -, mas acabou se desequilibrando e caiu na pista. “Cheguei a frear, mas, infelizmente, o rapaz foi atropelado”, disse Márcio no depoimento. Segundo o site Radar 64, o caminhoneiro, que que mora na cidade de Teixeira de Freitas e trabalha em uma transportadora, contou que ficou no local do acidente para prestar socorro. Ele disse que foi alertado por outras pessoas de que poderia ser agredido por algum familiar da vítima e como a polícia demorou a chegar, resolveu sair.

O delegado Eridelson Bastos informou que as imagens feitas antes do acidente pelo assistente do motorista e as captadas por uma câmera de vigilância mostram que Joílson foi o único responsável por sua morte. Ainda segundo o delegado, análise dos dados do disco tacógrafo indicam que o motorista estava a menos de 40 km/h, velocidade compatível com o trecho, e que o veículo ficou parado cerca de 15 minutos no local do acidente. “Provavelmente, ele não será indiciado”, frisou o delegado. Joílson trabalhava de carregar e descarregar caminhões, função conhecida como “chapa”.

Compartilhe: