A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, na manhã desta sexta-feira (21), que monitora o isolamento de um paciente vindo da Índia e os seus exames laboratoriais após ter sido notificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que se tratava de um caso suspeito da variante indiana em Fortaleza. Um companheiro de viagem, que seguiu o mesmo trajeto, também está sendo monitorado, mas nenhum dos seus testes deu positivo.

Nesta quinta-feira (20), o Maranhão anunciou a identificação dos primeiros casos da variante indiana (B.1.617) no Brasil, após uma embarcação vinda da Ásia chegar em São Luís. Um dos pacientes está internado em um hospital privado do estado e, até o momento, o Ministério da Saúde não confirma se é, de fato, o primeiro caso registrado no país. A nova variante é considerada uma Variante de Preocupação (VOC) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e está ligada ao colapso sanitário na Índia, com recorde de casos e óbitos pela Covid-19.

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África do Sul regista variante de surto de Covid-19 na Índia | NOTÍCIAS |  DW | 10.05.2021

De acordo com a Sesa, a notificação da Anvisa foi recebida na última segunda-feira (17). O paciente em questão desembarcou em Fortaleza no dia 9 de maio e seguiu, conforme a pasta, “preventivamente em isolamento, permanecendo sem sintomas”. O homem tem 35 anos e trabalha em uma empresa marítima. Ele realizou testes antes de sair da Índia, os quais deram negativo. Quando chegou ao Ceará, por protocolos da empresa em que trabalha, realizou dois novos testes, que deram ambos positivos (nos dias 10 e 11 de maio). De acordo com a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida, o paciente está assintomático e isolado em um hotel de Fortaleza.

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“Desde a chegada, ele permanece isolado em um hotel, que segue os protocolos rígidos de biossegurança. Após a notificação da Sesa pela Anvisa, a gente retornou ao hotel, fez um outro exame pelo Lacen (Laboratório Central do Estado), esse exame deu negativo”, pontuou a secretária. exame negativo feito pelo Lacen foi reanalisado pela Fiocruz e, segundo Magda Almeida, a carga viral do paciente continua “muito baixa”. “A gente entende que tem uma baixa probabilidade de contaminação, ainda mais seguindo os protocolos rígidos do hotel de biossegurança”, disse a secretária. A previsão é que, até o fim da próxima semana, a Fiocruz finalize o sequenciamento genético e informe se o caso trata-se da variação asiática. // Verdes Mares.

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