Durante sua plenária realizada na manhã deste sábado, 10, a deputada federal Alice Protugual (PCdoB) criticou o posicionamento do governo Bolsonaro desde o início da pandemia até agora. Principalmente pela atitude do governo federal em enviar para o Congresso Nacional projetos que não tratavam diretamente do combate ao Covid-19 e de ações de assistência social para os afetados.
“É um governo algoz do povo e que não cumpriu a palavra de só enviar matérias relacionadas à pandemia e já se vão sete meses de distanciamento, de trabalho remoto intenso. Então, durante esse período muitos direitos do povo foram retirados”, criticou Portugal.
Alice classificou união de Bolsonaro ao Centrão como um pacto de “forças de centro-direita e de extrema-direita”, na “Câmara dos Deputados no Senado da República” para “conformação de uma base fisiológica de apoio a Bolsonaro”.
A parlamentar do PCdoB disse “torcer” para que a fonte de recurso que auxiliou na aproximação de Bolsonaro ao centrão “se esgote com o tempo” e opina que ou  “Bolsonaro congela o centrão ou ele o derrubará quando essa fonte secar”.
“Essa é a tradição dessa relação fisiológica. É lamentável, porque que enquanto isso o povo vai perdendo. Perdeu direitos trabalhistas, previdenciários, agora os servidores estão ameaçados com Reforma Administrativa absolutamente invertida e com a paralisação da Reforma Tributária”, desabafou a comunista.
Alice questionou o corte no Auxílio Emergencial. Ela lamentou o oportunismo do Presidente da República: “Ele não quis dar, surfou na onda e ganhou popularidade com Auxílio Emergencial. Cortou para R$ 300 e nós vamos continuar lutando para manter R$ 600”.
O bloco de oposição na Câmara dos Deputados decidiu obstruir  a pauta até que seja colocado em apreciação a Medida Provisória 1000/2020, que analisa validade e valor do programa de transferência de Renda do Governo Federal.

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 Com informações do BNews