Um áudio vazado nas redes sociais, atribuído á presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Conquista (Sinserv), Lúcia Chagas, (imagem acima/Blog do Sena) causou repulsa e revolta no funcionalismo público.

Na fala, em que parece responder a uma pergunta de um filiado ao sindicato, em vez de defender a categoria para evitar corte de salários, Lúcia deixa claro seu posicionamento favorável à suspensão de contratos dos servidores, por parte da Prefeitura, entregando-os à própria sorte.

“A gente ainda não foi oficializado se vão cancelar o contrato ou suspender. A gente está conversando com a administração que, em vez de cancelar, que suspenda, porque se cancelar o contrato aí eles pode (sic) não chamar o pessoal e suspender, não. Suspender a gente tem a garantia que o pessoa vai voltar”, diz.

O detalhe é que, caso ocorra a suspensão dos contratos, não haverá garantia e pagamento dos salários e isso afetará centenas de arrimos de famílias, como mulheres, em sua grande maioria.

Embora enfatize que ainda não tem essa posição  respeito da suspensão dos contratos, a sindicalista não tem escondido sua proximidade e ligação com a gestão municipal. “A gente tem que se preparar para o pior”, sentencia. “Como a Prefeitura está fechada aí o prefeito (Herzem Gusmão-MDB) não vai pagar de jeito nenhum as pessoas paradas”.

As reações dos servidores contratados foram as mais diversas possíveis “Como é que alguém, eleito para nos defender, nos apunhala pelas costas, defendendo que pais e mães de famílias sejam afastados do trabalho sem receber seus salários”, desabafou um contratado, que pediu para não ser identificado, temendo retaliação.

“Por que Lúcia não age como os professores, que defenderam a classe em situação parecida e está garantindo que nenhum monitor seja afastado?”, indagou outro contratado, filiado ao Sinserv. “Não é de hoje que eles (Sinserv) têm mostrado estar ao lado do prefeito, mas estamos de olho e isso vai ser cobrado mais adiante”, finalizou.

Em entrevista ao Blog, nessa quinta-feira, 9, a presidente do Sinserv tentou ustificar a fala, declarando que “foi sugerido à gestão municipal outras formas de resolver a questão financeira em relação a esses servidores, caso seja necessário que o município contenha despesas’.

“O que a gente colocou para a administração é que agora não é o momento de um cancelamento de um contrato. Que há outras maneiras, se for o caso, pode haver uma redução. Porque esses servidores são pais e mães de família, que são arrimos de família”, declarou Lúcia.   Fonte: Blog do Sena

 

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