O governador Romeu Zema (Novo) anunciou que Minas Gerais entra a partir desta sexta-feira (20) em estado de calamidade pública e passará a adotar medidas mais duras para o combate à disseminação do coronavírus. Entre as medidas anunciadas pelo governador estão o fechamento das fronteiras de Minas Gerais para os transportes de passageiros de ônibus e trens e o fechamento de todas as escolas do Estado, sejam públicas ou privadas, por tempo indeterminado.

Em comunicado transmitido pelas suas redes sociais, Zema informou que o fechamento de estabelecimentos comerciais, com exceção dos considerados essenciais, serão válidos para todos os 853 municípios mineiros. “Com esse decreto de calamidade pública, passo a ter condições de tomar medida para todo o Estado e passo, então, a me sobrepor aos prefeitos”, explicou o governador. O decreto foi enviado para a Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), mas, segundo o governador, ele já entra em vigor em situação excepcional. Segundo o governador, os fechamentos determinados nesta sexta-feira (20) tem prazo para vigorar até 10 de abril, mas podem ser prorrogados caso necessário.

Zema classificou ainda como “assassinos invisíveis” aqueles que não respeitarem as medidas para o combate ao coronavírus. “Estamos vivendo um momento único, excepcional. Gostemos ou não de mudar nossa vida. Não sabemos se (essa situação) vai durar mais 20 dias, ou 40, ou 60 dias. Mas ela está acontecendo. Parece que algumas pessoas não tomaram ciência da gravidade da situação. O mundo nunca viveu algo como isso. Nem nossos pais, nem nossos avós passaram por algo assim. A partir de segunda-feira, milhões de pessoas não poderão ir às escolas, lojas, shoppings e comércios. Vamos ter que abir mão de tudo em nome de salvar vidas”, afirmou. Segundo Mateus Simões (Novo), recém-nomeado secretário geral de Estado, a assinatura do decreto de calamidade no Estado só foi possível nesta sexta-feira (20), uma vez que o governo federal não havia decretado situação de emergência. “Precisávamos da autorização federal para que isso fosse feito. A votação de calamidade no Senado (na manhã desta sexta-feira) nos permitiu tomar a medida. O governador determinou, então, a expansão das medidas para todo o Estado”, explicou Simões. No entanto, em outros Estados alguns governadores já haviam tomado medidas como o fechamento de fronteiras e de estabelecimento comerciais. // O Tempo.

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