Os corpos das cinco vítimas de um acidente na BR-116 em Capão Alto, na Serra Catarinense, serão identificados através de DNA, informou o Instituto Geral de Perícias (IGP-SC). O trabalho pode levar meses, mas a instituição não informou o tempo mínimo previsto para resultado final das análises. Entre as vítimas está a modelo alagoana Adrielle Oliveira, de 19 anos, e Weslley Ribeiro, de 22 anos. Os dois eram alunos do campus de Lages do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Assista:

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Uma ex-aluna da instituição, Paloma da Silva, também seria uma das vítimas. A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o acidente. “O laudo que vai apontar, mas parece que as mortes estão muito claras. O inquérito vai trazer esclarecimentos referentes à autoria, se alguém viu imprudência, imperícia. Estamos trabalhando com a hipótese de cinco homicídios culposos ao volante”, informou o delegado Regional de Lages, Fabiano Schmidt.

As cinco vítimas morreram carbonizadas. Elas estavam em um Uno que se envolveu em um acidente com outros cinco veículos na manhã de sexta-feira (13). Outras quatro pessoas ficaram feridas. A modelo Adrielle fazia o curso de Técnico em Administração. Já Weslley, Técnico em Análises Químicas. Uma ex- aluna, que não teve o nome informado pelo IFSC, também morreu no acidente. O caso está sendo investigado pela delegacia de Campo Belo do Sul. “Vai ser apurado se alguém foi negligente, se a conduta de algum dos motoristas não foi de atenção nas normas de trânsito, cuidados ao fazer ultrapassagem, direção defensiva, se há apontamento de motorista embriagado. Tudo isso é importante para entender como os fatos se deram, tudo vai ser averiguado ali por ocasião das oitivas”, informou o delegado regional.

Modelo alagoana Adrielle Oliveira participou de vários concursos e atualmente estava em Santa Catarina — Foto: Reprodução/Instagram

Trabalho de identificação

Com a carbonização, somente após os testes de DNA os corpos serão liberados para as famílias. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), todos os familiares foram procurados para se submeterem aos exames. Uma das famílias é de Lages e já tinha ido ao IGP da cidade para coleta. A família da modelo Adrielle Oliveira também foi procurada, segundo o IML de Florianópolis. O G1 tentou contato com a Perícia Oficial do Estado de Alagoas para saber se a família da modelo já fez coleta para DNA, mas não obteve retorno. As coletas serão feitas nos institutos de perícias mais próximos para cada família. Já os corpos das vítimas estão no IGP de Lages, onde mostras foram coletadas para as análises de DNA, que são feitas em Florianópolis.

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