Parentes do deputado licenciado Guilherme Mussi estavam na aeronave que caiu e pegou fogo na pista de um resort em Barra Grande, distrito do município de Maraú, no baixo sul da Bahia, na tarde desta quinta-feira (14). O acidente deixou uma mulher morta, que ficou carbonizada, e nove feridos. Segundo informações da assessoria de comunicação de Guilherme Mussi, a pessoa que morreu foi a irmã da esposa de Eduardo Mussi, que é irmão do deputado. A identidade dela não foi divulgada. Assista a reportagem:

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Também estavam na aeronave o filho da vítima, de 6 anos de idade, Eduardo e a esposa dele e o ex-piloto da Stock Car Tuka Rocha. Todos eles sobreviveram, ainda conforme a assessoria de Mussi. Ainda não se sabe quem são as outras pessoas que estavam a bordo. Informações iniciais apontam que ao menos seis passageiros são familiares de Guilherme Mussi — o deputado licenciado não estava no avião. Os nomes dos feridos confirmados até agora são: Eduardo Mussi (irmão do deputado Guilherme Mussi); Maísa Marques Mussi (mulher de Eduardo Mussi) e Tuka Rocha. Todos os sobreviventes foram transferidos para Salvador, por meio de um avião e dois helicópteros do Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer).

Dos noves passageiros feridos, cinco foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE), sendo três homens (de 26, 33 e 38 anos), uma mulher de 27 anos e a criança de seis anos. Outros três foram para o Hospital Municipal e outra vítima foi encaminhada para o Hospital do Subúrbio, informou a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Do total de feridos, segundo o órgão, oito são adultos, sendo cinco homens e três mulheres, e uma criança do sexo masculino. A assessoria de imprensa do deputado Guilherme Mussi informou que ele está a caminho de Salvador para acompanhar de perto o estado de saúde dos familiares. Assista:

Acidente

Segundo informações da assessoria de comunicação da prefeitura de Maraú, o acidente ocorreu pouco depois das 14h. A aeronave, um jato executivo, decolou do aeródromo de Jundiaí (SP), às 11h, com destino a Maraú, segundo informações da Voe SP, que administra o terminal, e da Força Aérea Brasileira (FAB). A Voe SP informou que a aeronave ficava em um hangar e teve a autorização para decolar porque não houve nenhuma comunicação de anormalidade por parte da equipe técnica responsável.

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Os feridos foram encaminhados, inicialmente, para um posto de saúde de Barra Grande e, depois, transferidos para a capital baiana. Conforme registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aeronave, um bimotor Cessna C550 fabricado em 1981, de prefixo PT- LTJ, é do empresário José João Abdalla Filho e está em situação regular. O G1 entrou em contato com o Banco Clássico, de propriedade de João Abdala, e uma pessoa da recepção da instituição disse que o empresário está no exterior.

Testemunhas

O pescador Ronaldo Amaral disse que viu o momento em que a aeronave deu uma volta no ar e depois começou a cair. “Eu estava pescando e vi o avião passando por cima de mim. Ele fez uma volta bem rápida e, depois, voltou para a pista. Em questão de segundos a fumaceira subiu”, destacou. Silvia Almeida, que mora em Barra Grande, também disse ter visto o momento da queda do avião. “Eu estava passando pela praia de Taipu de Dentro e vi. Aí eu fui pra perto e comecei a filmar. Eu só não sei dizer se morreu alguém”, relatou ao G1.

Investigação

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que equipes da Delegacia Territorial de Maraú realizam os levantamentos iniciais para apurar a queda do avião. A FAB disse que investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), irão se deslocar para realizar a Ação Inicial da ocorrência envolvendo a aeronave.

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Conforme a FAB, a Ação Inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos. A investigação realizada pelo CENIPA, explica o órgão, tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram. “A necessidade de descobrir todos os fatores contribuintes garante a liberdade de tempo para a investigação. A conclusão de qualquer investigação conduzida pelo CENIPA terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade do acidente”, informa trecho da nota divulgada pela FAB.

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