Mudança de medicamento, falta de lubrificação e ovários policísticos podem ser responsáveis por episódios de escape

Na maioria dos casos, o sangramento fora do período menstrual corresponde ao spotting, também chamado de sangramento de escape, que pode ocorrer entre os ciclos menstruais e dura cerca de dois dias. Um pequeno sangramento quando surge de dois a três dias após o contato íntimo desprotegido também pode ser um primeiro sintoma de gravidez.

Principais causas

Estresse, visto que nessas situações podem ocorrer desregulações hormonais. Pode ser solucionado por meio de exercícios e aromaterapia;

Mudança de método contraceptivo. Esta é uma causa normal de sangramento fora do período menstrual e, por isso, é recomendado esperar até que o corpo se habitue. Caso o sangramento continue, é indicado ir ao ginecologista para confirmar a razão da menstruação;
Pólipos uterinos, comuns em mulheres na menopausa. Correspondem ao crescimento excessivo de células da parede interna do útero. Nem sempre precisa de tratamento, somente quando houver suspeita de malignidade;

Síndrome do ovário policístico, que é caracterizada pela presença de diversos cistos no ovário devido a um desequilíbrio hormonal e cujo tratamento deve ser feito de acordo com a orientação do ginecologista, sendo normalmente recomendado o uso de anticoncepcionais;
Problemas na tireoide, em que há desregulação na produção de uma série de hormônios, podendo resultar em sangramentos fora do período menstrual. Para aliviar os sintomas relacionados, é indicado aumentar o consumo de alimentos com iodo, zinco e selênio;
Infecções, que podem ser causadas por parasitas, fungos ou bactérias, ou até algumas Infecções Sexualmente Transmissíveis — nesses casos, também é observado sangramento após a relação sexual. A depender do tipo de infecção, o médico pode indicar o uso de medicamentos;
Após exames ginecológicos, pois alguns procedimentos podem ser invasivos, como o papanicolau.
Além disso, outras situações podem provocar sangramento fora do período menstrual ou escape excessivo como, por exemplo, a gravidez ectópica e o câncer de útero.

Sangramento após a relação sexual
O sangramento após a relação sexual não é normal, apenas quando se trata da primeira relação, havendo o rompimento do hímen. Caso ocorra, é importante ir ao ginecologista para que possam ser feitos exames e seja identificada a causa do sangramento. A situação pode indicar doenças sexualmente transmissíveis, traumas durante a relação, presença de feridas no colo do útero ou lubrificação insuficiente da vagina, por exemplo. Além disso, caso a mulher possua câncer ou cistos no ovário, endometriose ou infecções bacterianas ou fúngicas, é possível que ocorra sangramento após a relação sexual.

O sangramento deve ser avaliado de acordo com a quantidade de sangue e com a cor, sendo o vermelho vivo indicativo de infecções ou falta de lubrificação, e o marrom indicativo de sangramento de escape, que dura cerca de dois dias.

Quando ir no médico
É aconselhado ir ao ginecologista quando:

Ocorre sangramento fora do período menstrual;
Surge sangramento de escape excessivo por mais de três dias;
O sangramento de escape, mesmo que pouco, dura mais de três ciclos;
Acontece sangramento excessivo após o contato íntimo;
Surge sangramento vaginal durante a menopausa.

Nestes casos, o médico poderá fazer exames de diagnóstico, como papanicolau, ultrassonografia ou colposcopia para avaliar o sistema reprodutor da mulher e identificar se existe algum problema causando o sangramento, iniciando o tratamento adequado, caso seja necessário.

Fonte: Metropoles (Com informações do portal Tua Saúde)

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