A Polícia Civil de Poços de Caldas (MG) divulgou nesta sexta-feira (16) detalhes da morte da balconista Deisiele de Cássia Roque, de 33 anos. A mulher, que estava desaparecida desde junho, teria usado um perfil falso na rede social para enganar uma das suspeitas do crime. As duas eram amigas. Segundo o delegado que investiga o caso, Cleyson Brene, na rede social, Deisiele usava o nome falso de Luciano Leandro. Ela fingia ser um homem preso, que fazia parte de uma facção criminosa.

Nas conversas com a suspeita do crime, elas começaram um namoro virtual. “Esse suposto namorado, Leandro, que seria membro da facção criminosa, pedia dinheiro à Mislaine (suspeita) e esse dinheiro era pra ser entregue via a amiga Deisiele, que faleceu”, detalhou o delegado. Ainda conforme o delegado, a farsa foi descoberta. “Em uma das viagens juntas, porque as duas eram amigas, a suspeita visualizou uma notificação dessa rede social no aparelho da Deisiele”.

Apesar de desconfiar da notificação, a suspeita não comentou sobre o caso. Com essa informação, a mulher entrou para uma facção criminosa e pediu a morte de Deisiele diretamente ao comando. O corpo dela foi encontrado na quarta-feira (14) enterrado em uma área de difícil acesso, na Serra do Selado, zona rural de Poços de Caldas. Os militares do Corpo de Bombeiros retiraram o corpo do local. A balconista era procurada desde junho. Ainda segundo o delegado, Mislaine e uma outra mulher, que também teria participado do crime, foram presas em Passos (MG) e levadas para o presídio de Poços de Caldas. “Elas estão presas por uma prisão temporária, com um prazo de 30 dias, e ao final dessas prisões, nós vamos avaliar a necessidade da conversão em prisão preventiva”, afirma o delegado.

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