Portais, jornais e televisões do mundo seguem repercutindo o ‘caso Neymar’. E de acordo com o diário espanhol As, as acusações do suposto estupro do brasileiro já tiveram um resultado importante. As portas do Real Madrid foram fechadas de vez para o jogador. O atacante já tinha sérias restrições por ter escolhido atuar no Barcelona e não no Real Madrid, quando o clube duelou por ele, em 2011. Mas o presidente Florentino Pérez pensava a sério no seu nome, na reformulação que fará no clube merengue.

Só que, de acordo com a edição de amanhã, que já está nas bancas, na Espanha, o dirigente desistiu do problemático jogador. Ele teria sido pressionado a desistir por conta da rejeição dos torcedores e da própria diretoria. O comportamento fora de campo já estava desanimando Perez, mas a acusação do estupro foi a gota d’água. Tudo o que foi feito: pagar passagem para um mulher que conheceu na Internet, a hospedá-la em um hotel luxuoso de Paris, confessar estar ‘bêbado’, tudo isso desestimulou de vez o dirigente que adora estrelas.

Não arriscaria 200 milhões de euros, cerca de R$ 875 milhões, preço médio que Neymar é avaliado hoje, com alguém com sérios problemas na justiça. O comportamento de Neymar também não combina com a rigidez, com a seriedade que Zidane impõe aos seus jogadores. De acordo com o As, o Real Madrid se afastou de Neymar. De vez…

Patrocinadores estudam manter seus contratos ou não

Acusado de estupro e investigado por crime de informática ao divulgar vídeos e fotos íntimas de uma mulher nas redes sociais, Neymar, 27, sofre pressão dos patrocinadores, que temem abalo na imagem do jogador. Na última temporada, o atleta recebeu em torno de R$ 100 milhões em patrocínios pessoais. Ao menos três das dez marcas já demonstraram incômodo com o caso. A Folha apurou que Red Bull e EA Sports cobraram os responsáveis pela carreira do atleta desde que a acusação se tornou pública.

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Questionada pela Folha, a Red Bull afirmou que “é de responsabilidade das autoridades públicas determinar os fatos reais por trás desta séria alegação”. A empresa patrocina o jogador desde 2010. Parceira de Neymar desde que ele tinha 13 anos, a Nike disse estar “profundamente preocupada” com as acusações. “Seguimos acompanhando de perto a situação.” Procurada, a EA Sports não respondeu. Outra marca que se posicionou foi a Mastercard. “Estamos cientes e preocupados com as sérias alegações. Continuaremos acompanhando”, disse a empresa. Neymar sofreu uma perda recente em seus principais patrocinadores. A Gillette não renovou o contrato em 2019.

“Neymar Jr. não é mais patrocinado de Gillette e, portanto, quaisquer comentários seriam inapropriados. O fim do contrato antecede a esse episódio”, informou. Em maio, Neymar agrediu um torcedor após derrota do PSG para o Rennes, na final da Copa da França. O atacante foi suspenso por três jogos. Depois do caso, ele deixou de ser capitão da seleção brasileira. O contrato com a Gillette previa US$ 7,1 milhões (R$ 25 milhões) ao atleta por dois anos, além de US$ 250 mil (R$ 930 mil) por hora extra em evento e US$ 500 mil (R$ 1,86 milhão) por diária extra de gravação não prevista em contrato.

Em seu site oficial, porém, Neymar ainda anuncia a Gillette como sua parceira. Procurada, a assessoria do atleta não respondeu à Folha. Para Fred Lucio, professor do curso de Publicidade e Propaganda da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), as marcas precisam participar mais ativamente do gerenciamento de imagem de atletas patrocinados por elas. “Eles devem ser responsáveis com todo o processo. As empresas também têm de ter responsabilidade na orientação desses jogadores a como se portar com relação aos fãs.” Neymar está sendo acusado de agredir sexualmente uma brasileira em Paris, em 15 de maio. Ela registrou um boletim de ocorrência no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, na última sexta (31). Segundo a denúncia, ele conheceu a mulher pela internet e pagou passagens e hospedagem para ela em Paris, onde o suposto crime teria ocorrido.

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