O supervisor de obras Sidney Ribeiro, 38 anos, está passando por uma situação delicada desde que sofreu um acidente na manhã do dia 25 de maio deste ano em uma obra em Feira de Santana. Ele foi atropelado por uma máquina que pesa sete toneladas e está internado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) necessitando de atendimentos que o hospital não disponibiliza.

Sidney Ribeiro é do Rio de Janeiro e estava em Feira de Santana para trabalhar nessa obra. A esposa dele, Marta Rosa da Silva, está em Feira acompanhando o marido no hospital. Ela relatou ao Acorda Cidade como o acidente aconteceu e diz que a situação de saúde dele é muito complicada.

“Tem 45 dias que ele estava aqui, quando sofreu esse acidente. Ele foi atropelado por uma máquina de sete toneladas. Ele é supervisor da obra, analisa se as máquinas estão todas corretas, o local onde vai ser efetuado o trabalho. No momento do acidente, ele foi até uma pessoa e disse o que teria que ser feito, quando voltou foi desviar da lama e foi atropelado pela máquina. Ele foi atingido praticamente em todo o corpo, está todo quebrado. Ele só não morreu, pois afundou na lama, conforme o pneu pegou na bacia dele, ele afundou. Ele disse que escutou o barulho dos ossos quebrando. Ele está com ombro quebrado em dois lugares, o maxilar quebrado, a bacia fraturada, não consegue se mover. Deu uma luxação do fêmur”, informou.

A esposa de Sidney Ribeiro afirmou ao Acorda Cidade que esperou uma posição da empresa responsável, e que não teve assistência da mesma.

“Nesse dia não tinha técnico de segurança na obra. O dono da empresa não quer assumir a responsabilidade, as despesas. Fiquei aguardando um posicionamento da empresa e nada. O dono disse que não vai arcar com nada e que o seguro também não vai arcar com nada, pois ele já está sendo atendido em um ótimo local. Meu marido estava trabalhando de careira assinada, tudo certo”, afirmou Marta Rosa da Silva.

A esposa destacou que não tem do que reclamar sobre o atendimento no Clériston Andrade, mas que a unidade de saúde não tem condições de manter o atendimento, já que não disponibiliza alguns procedimentos que Sidney Ribeiro necessita. Porém devido o estado de saúde dele, o médico não liberou a transferência.

“O Samu veio rápido e trouxe ele para o Clériston. Ele passou pelo procedimento de urgência. Estou tentando desde segunda passada fazer a transferência dele e não estou conseguindo, devido a burocracia. Contra o Clériston não tenho nada a reclamar. Só que aqui não faz cirurgia do ombro, nem do maxilar e nem da bacia e o médico falou que se essa cirurgia não for feita de forma urgente, ele vai ficar sem os movimentos da mão. Estou tentando uma liminar pela Defensoria Pública para fazer a transferência dele, por que se ele for para Salvador, eles não tem previsão de quando vão fazer a cirurgia. Ele está debilitado e não tem como ele ser transferido, estou com um laudo do médico pedindo urgência. Ele precisa colocar uma platina no braço, que não tem disponível no SUS”, disse. Leia mais AQUI.

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