Foto: Reprodução Google Maps

A Agência Nacional de Mineração informou que a velocidade de movimentação do talude norte, da mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais segue na média de 42 centímetros por dia. Até o momento não foi possível catalogar os deslocamentos em pontos isolados e permanece ainda a tendência de escorregamento do talude para o fundo da cava.

Apesar da aceleração da velocidade de movimentação do talude, que há uma semana era de apenas 15 centímetros por dia, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Barão de Cocais, Juvenal Caldeira, não vê o dado com muita preocupação. Segundo ele, as chances de que o deslizamento do talude provoque o rompimento da barragem são muito pequenas.

“Ele não está descendo de uma vez. O medo que o pessoal tinha colocado antes era o talude descer, bater na serra e provocar uma vibração. Mas o que está acontecendo é que ele não está descendo inteiro, mas trincando em vários pedaços. Então a chance de ele cair de uma vez e causar essa vibração [que poderia levar ao rompimento da barragem] é quase zero”, disse o secretário.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 27 militares estão na região da Barragem Sul Superior, de prontidão, com 10 viaturas. A princípio, a preocupação com o desabamento do talude é de que a vibração causada seja suficiente para romper a barragem de rejeitos. Caso isso ocorra, em cerca de cinco minutos o distrito de Barão de Cocais pode ser atingido. O talude é um paredão que fica acima da cava de mineração na Mina de Gongo Soco, de onde é retirado o minério de ferro.

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