Subiu para 16 o número de mortes confirmadas após o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ocorrido na última sexta-feira. Por volta das 5h desta terça-feira 16, os bombeiros que atuam no local encontraram o corpo de uma mulher adulta, cuja identidade ainda não foi confirmada. Por volta das 6h40, três corpos – ainda não identificados até o momento – foram localizados em uma mesma área nos escombros e retirados em sequência. Oito pessoas ainda são consideradas desaparecidas. Ao meio dia, mais um corpo foi encontrado. As buscas entram no quinto dia com restrições no uso de alguns equipamentos, por conta dos riscos de novos desabamentos na região. Edifícios ao redor seguem interditados e podem ser demolidos após perícia.
O Sistema Alerta Rio prevê que a cidade possa ser atingida por chuvas moderadas ou fortes nesta terça-feira, o que dificultaria o trabalho dos bombeiros. Cerca de cem membros da corporação trabalham no local. As obras dos dois edifícios que desabaram eram irregulares e estavam formalmente embargadas desde novembro, segundo a administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB). No entanto, como a própria Prefeitura reconheceu em nota, Muzema é área “controlada por milícia”, os grupos paramilitares formados, em sua maioria, por ex-policiais militares que dirigem e exploram bairros inteiros da cidade. Em virtude da atuação dos milicianos, que, de acordo com especialistas, não isenta a gestão municipal de nenhuma responsabilidade sobre o ocorrido, a fiscalização era dificultada e pessoas continuavam a viver no local. Moradores pagavam cerca de 100 reais por mês à milícia para viver no condomínio. (Veja)

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