Pouco mais de um mês antes da tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem em Brumadinho, a Vale obteve autorização do governo de Minas Gerais para expandir as minas do Córrego do Feijão, onde ocorreu o desastre.

No entanto, as obras previstas contrariavam algumas recomendações de segurança do relatório da consultora Tüv Süd, segundo o site G1.

Elaborado em julho de 2018 a pedido da própria Vale, o laudo da companhia alemã atestou a estabilidade da estrutura, mas detectou problemas no sistema de drenagem e fez ressalvas – a estabilidade do alteamento estava no limite de segurança das normas brasileiras.

O documento da consultoria recomendou proibir explosões nas redondezas da mina, evitar o tráfego de veículos e equipamentos pesados e impedir a elevação do nível da água na estrutura.

Já o licenciamento para expansão das minas aprovado em 11 de dezembro pela Secretaria do Meio Ambiente (Semad) de Minas Gerais previa uso de explosivos, retroescavadeiras para remoção mecânica de rejeitos e caminhões de grande porte para transportar materiais.

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