Foto : Antonio Cruz/ Agência Brasil

O senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES) foi cortado da lista de possíveis ministros do próximo governo. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, optou pela exclusão do capixaba após receber informações de que o aliado fez viagens para aproximar o empresário Eraí Maggi da campanha do PSL e usar sua proximidade para defender nomes que poderiam compor um eventual governo.

De acordo com as informações recebidas por Bolsonaro, Maggi teria disponibilizado um jatinho particular para que Malta pudesse se deslocar, além de ter aberto a sua fazenda para que o senador realizasse encontro com ruralistas.

Em reunião com aliados, Bolsonaro ainda avaliou uma entrevista dada pelo cobrador Luiz Alves de Lima, de Vitória, que foi preso e torturado depois de ser acusado de pedofilia por Malta em 2010. Anos depois, ele foi absolvido pela Justiça.

O senador não registrou os deslocamentos no jatinho do empresário nas prestações de conta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele afirmou ter gasto em campanha R$ 163 mil em veículos, R$ 50 mil em combustível e R$ 273 mil em carros de som. De acordo com o Estado, a assessoria de Malta informou que a aeronave foi contratada pelo Podemos de Mato Grosso.

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