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:: 20/nov/2018 . 12:56

Bahia: Taxista é assaltado ao prestar socorro a suspeitos que se acidentaram durante fuga

A situação é para lá de curiosa e ocorreu na manhã desta última segunda-feira (20/11), na BR-101, no município de Itamaraju. Um taxista teve o veículo roubado por quatro homens armados depois de parar para ajudar os suspeitos, que tinham sofrido um acidente no local.

Segundo informações da PRE, os suspeitos não identificados perderam a direção do carro quando passavam pelo Km-803 da rodovia. Após o acidente, um dos homens foi até a beira da pista e pediu socorro a um taxista que passava pelo local. Ao parar para dar assistência, o motorista e os três passageiros foram rendidos pela quadrilha.

O taxista de 35 anos, que é morador de Eunápolis, afirmou que o grupo portava pistolas e revólveres. Ele foi levado para a delegacia de Itamaraju, onde registrou a ocorrência.

Brutal: Após agredir o marido, mulher descontrolada ameaça PMs com facão e é morta

Na noite deste domingo (18), no município de Guarda-Mor, uma mulher de 24 anos faleceu após ser contida a tiros por policiais por ter esfaqueado o marido e ameaçado diversas pessoas com um facão. A Polícia Militar (PM) foi acionada por uma moradora da Rua João Alves de Oliveira relatando que uma mulher havia esfaqueado o marido e que ele encontrava-se praticamente morto e que precisava ser socorrido. Uma ambulância foi acionada e os militares deslocaram-se até o local. Vanderson Rodrigues da Silva, de 25 anos, foi encontrado caído e ensanguentado no interior da casa e a PM foi informada pelo irmão do rapaz que ele havia realmente sido esfaqueado pela esposa.

Os policiais procuraram pela esposa da vítima no interior da casa, porém foram surpreendidos pela mesma na entrada do local, portando um facão e duas facas pequenas, caminhando em direção a um dos militares. Empunhando uma pistola, o policial solicitou que a suspeita largasse as armas brancas, porém ela não obedeceu e se aproximou, fazendo com que ele efetuasse dois disparos para o alto no intuito de se defender. A moça percebeu que o esposo estava sendo socorrido pelo irmão e um policial e caminhou em direção ao trio, sendo novamente contida por meio de um spray de pimenta disparado pelo policial que socorria a vítima. Mesmo após o fato, a mulher partiu para cima do esposo e só errou o golpe do facão por ter sido empurrada por uma pessoa que se encontrava no local. Ela mudou de rumo e tentou acertar o outro policial ou qualquer um que se opusesse.

Novamente os militares ordenaram que ela parasse e efetuaram mais disparos para o alto. Incontrolável, a moça voltou a tentar contra a vida do esposo, porém foi puxada pelo irmão do esposo para dentro de um bar nas proximidades. A suspeita partiu para cima do irmão do esposo e antes que o atingisse foi contida por um dos militares que efetuou dois disparos na parte inferior do corpo da moça, que largou o facão e caiu no chão. Barbara Aparecida Barbosa dos Santos, 24, foi socorrida por um dos militares, que fez um torniquete para estancar um sangramento na coxa esquerda, próximo á virilha. Ela foi conduzida até a unidade médica de Guarda-Mor em uma ambulância. Em estado grave, o marido da suspeita também foi conduzido para o mesmo local em uma viatura policial. O casal foi transferido posteriormente para o Hospital Municipal de Vazante, e durante o trajeto, Bárbara não resistiu aos ferimentos e morreu. Vanderson Rodrigues da Silva foi conduzido para Patos de Minas, está consciente e não corre risco de morte. Foi dada voz de prisão em flagrante delito aos militares envolvidos na ocorrência e as duas armas utilizadas foram apreendidas.

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POLÍTICA: Moro assume oficialmente coordenação da área de Justiça e Segurança na transição

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, designou o ex-juiz Sérgio Moro para exercer a função de coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental.

Lorenzoni também delegou a Moro a atribuição de requisitar informações dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, assim como apoio técnico administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos da transição.

As decisões constam de portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20). Moro foi exonerado ontem do cargo de juiz na Justiça Federal e será o ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro.

Lorenzoni ainda trocou a função de Arthur Bragança de Vasconcelos. Agora, ele irá coordenar o Grupo Técnico de Cidadania do Gabinete de Transição e não mais a área de Saúde, Previdência e Desenvolvimento Social.

Sudoeste: Carro roubado em Mato Grosso é recuperado pela PRF na BR-116 em Jequié

No final da noite de ontem (19), Policiais Rodoviários Federais fiscalizavam no KM 677 da BR 116, trecho do município baiano de Jequié, quando abordaram um Honda/City para averiguação. No decorrer dos procedimentos, os policiais desconfiaram do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) apresentado pelo condutor e, após consultar os sistemas, constataram que o documento possuía registro de roubo datado no ano de 2016, em Livramento/MT.

Posteriormente, a equipe realizou minuciosa identificação veicular, verificando que o automóvel transitava na verdade com placas clonadas, tendo em vista que suas placas originais apresentam ocorrência de roubo, registrada em outubro de 2015, em Brasília/DF. Questionado pelos policiais, o condutor afirmou que o veículo era de propriedade de seu tio, que seguia como passageiro na viagem. O suposto proprietário por sua vez, afirmou aos agentes desconhecer a procedência dos ilícitos, relatando que realizou serviços com um trio elétrico de sua propriedade em várias cidades no estado de Goiás, tendo recebido o automóvel em Correntina/BA, como pagamento pelo trabalho. O homem ainda informou não lembrar o nome do empresário que o contratou. Ocupantes, veículo e documento foram encaminhados a delegacia de polícia judiciária local, onde serão adotadas as medidas cabíveis.

Em Salvador, trabalhadores pretos e pardos ainda ganham 67% a menos que brancos

Salvador é a capital mais negra do Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, oito em cada 10 moradores da capital baiana se autodeclaravam de cor preta ou parda, somando 2,425 milhões, ou 82,1% das 2,954 milhões de pessoas que viviam na cidade naquele ano. Apesar disso, Salvador é a cidade com maior desigualdade salarial entre brancos e pretos.

De acordo com o IBGE, na média dos três trimestres de 2018, o rendimento dos trabalhadores que se declaravam de cor preta ficou em R$ 1.640 na capital baiana, o equivalente a 1/3 (ou -67,0%) do que ganhavam os trabalhadores que se declaravam brancos (R$ 4.969), segundo dados da PNAD Contínua Trimestral.

A desigualdade salarial em Salvador entre pretos e brancos tinha caído entre 2013 e 2015, quando atingiu seu menor patamar, com os trabalhadores de cor preta ganhando perto da metade dos de cor branca (R$ 1.847 frente a R$ 3.844). Desde 2016, porém, a diferença se acentuou e este ano chegou ao recorde da série histórica (desde 2012).

De acordo com os dados, nos três primeiros trimestres de 2018, os trabalhadores brancos, na capital baiana, recuperaram, em média, as perdas salariais após a crise do mercado de trabalho, chegando ao seu maior rendimento médio desde 2012. Já os trabalhadores que se declaram de cor preta ainda vêm seu rendimento médio recuar.

Bahia

Na Bahia, a média dos três primeiros trimestres de 2018, um trabalhador de cor preta ganhou R$ 1.319, também pouco mais da metade (54,3%) que um trabalhador que se declarava branco (R$ 2.432). No estado, pretos e pardos somavam 80,2% da população em 2017 (apenas a 4ª maior participação do país), enquanto os que se declaravam pretos eram 20,9%, ou 1 em cada 5 moradores do estado – neste caso, o maior percentual dentre as unidades da Federação.

Rui não vê com bons olhos PT na presidência da AL-BA e fala em alternância de poder

A reunião do conselho político com o governador Rui Costa (PT) serviu para apontar diretrizes na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com informações obtidas pelo Metro1, o petista afirmou que “não vê com bons olhos” a possibilidade de sua legenda ocupar a presidência da Casa.

A justificativa usada por Rui é de que o partido já está contemplado em um dos Poderes com o Executivo, ocupado por ele. A tese afronta o desejo do deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), segundo deputado estadual mais votado na eleição deste ano.

Além disso, Rui afirmou também que seria “salutar” ter uma espécie de “rodízio” entre os partidos da base no comando do Legislativo baiano. O posto hoje é ocupado pelo PSD, com Angelo Coronel, e quer manter o posto com o deputado Adolfo Menezes.

Apesar das declarações, Rui não fez vetos, segundo aliados. Ele deu as diretrizes e pediu que a base, internamente, decida como o processo irá acontecer. Um dos pedidos centrais da conversa foi minar a influência da oposição no processo.

Com uma base de deputados inflada, Rui quer que o grupo de aliados decida o pleito, sem dar espaço para que o grupo ligado ao prefeito ACM Neto barganhe cargos.

Vitória tem 2ª pior defesa entre os clubes da Série A em 2018

Considerando os 20 times que disputam a Série A, o Vitória é o segundo que mais sofreu gols ao longo da temporada. E precisa correr atrás para não amargar o título de defesa mais vazada ao final do ano.

Evitar a marca pode ajudar o rubro-negro na principal missão do ano, de não cair para a Série B. Restam três jogos no Brasileiro e o Leão não pode mais perder – e não sofrer mais gols pode ajudar, e muito, neste objetivo.

Foram ao todo 89 gols sofridos pelo Vitória na temporada 2018, ao longo de 64 jogos. A média, portanto, é de 1,39 gols a cada partida.

O líder de gols sofridos em 2018 é o Vasco, que sofreu um a mais, 90. O detalhe é que os times têm a mesma quantidade de partidas na temporada, 64. Sendo assim, o cruzmaltino também é pior na média de gols: 1,40 por jogo.

A estatística do rubro-negro, porém, tem um asterisco. Não conta com os três gols cedidos ao Bahia através do regulamento no Ba-Vi do dia 18 de fevereiro, que acabou de maneira antecipada por número insuficiente de atletas do Vitória em campo. O placar decretado daquela partida foi de 3×0 para o tricolor.

Por outro lado, foi considerado o pênalti convertido por Vinícius naquele duelo, que em campo acabou empatado por 1×1. Na prática, portanto, o Vitória sofreu 89 gols no ano; na tabela, foram 91.

Na Série A, a defesa do Vitória é a mais vazada. Foram 57 gols sofridos em 35 rodadas, uma média de 1,62 por partida. A do Vasco é apenas a quinta pior do Brasileiro, com 47 tentos sofridos.

Vulnerável
Fora a Série A, o Leão disputou outros três campeonatos ao longo da temporada. No Baiano, levou um gol por partida: foram 13 tentos em 13 jogos – ou 15 gols, considerando o placar final do Ba-Vi de 18 de fevereiro.

Na Copa do Nordeste, a média foi maior. Os mesmos 13 gols sofridos, mas em oito jogos. Só o ABC, adversário da primeira fase, foi responsável por seis destes gols.

O único torneio em que o rubro-negro sofreu menos de um gol por partida foi a Copa do Brasil, com seis gols ao longo de oito jogos.

A instabilidade da defesa se refletiu nos goleiros: o Vitória teve cinco titulares da posição ao longo da temporada. Fernando Miguel começou o ano. Na Série A, Caíque, Elias, Ronaldo e João Gabriel defenderam a meta.

O Vasco tem em sua defesa o fato de ter jogado competições de maior nível técnico. O cruzmaltino disputou a Libertadores – onde sofreu 14 gols em 10 jogos – e a Copa Sul-Americana – com três gols em dois jogos. Também participou do Carioca e da Copa do Brasil.

Para efeito de comparação regional, o Bahia, que fez 72 partidas na temporada 2018 – oito a mais que o Vitória, portanto – sofreu 64 gols. A média do tricolor é de menos de um tento por partida: 0,88.

Voltando à Série A, o Sport tem a segunda pior defesa do campeonato, com 54 gols sofridos. Na temporada, o número é de apenas 65. O Leão da Ilha disputou apenas três competições no ano e fez ao todo 50 jogos. A média é de 1,3 gol sofrido por jogo, menor que a do Vitória.

Ministério da Saúde publica novo edital para o Mais Médicos; saiba mais

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União de hoje (20) o edital com cerca de 8,5 mil vagas para o programa Mais Médicos. As novas vagas são para profissionais brasileiros e estrangeiros que tenham registro no CRM do Brasil, e visam substituir médicos cubanos.

A publicação do novo edital compõe uma medida emergencial do governo brasileiro após o anúncio da saída de Cuba do programa, feito na semana passada.

As inscrições abrem a partir das 8h da manhã de amanhã (21), até as 23h59 de 25 de novembro, no horário de Brasília, e devem ser feitas pelo site maismedicos.gov.br. No momento da inscrição, o profissional escolherá o município em que vai atuar. O número de vagas por município está disponível no edital.

Os médicos devem iniciar as atividades nos municípios entre 3 e 7 de dezembro. Caso haja vagas remanescentes, um segundo edital será lançado em 27 de novembro, com vagas para brasileiros formados no exterior e estrangeiros.

Novo marco propõe que aluno com deficiência estude em escola especial

O texto preliminar do novo marco regulatório da educação especial permite que estudantes com deficiência estudem em escolas e classes especiais. Segundo a nova Política Nacional de Educação Especial, que está em consulta pública, a escola especial é indicada “quando as barreiras na escola comum não forem eliminadas para a garantia de efetiva aprendizagem, participação e igualdade de oportunidades”. Hoje (19), a proposta foi debatida em audiência pública promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

Elaborada pelo MEC em conjunto com especialistas, a nova política está disponível para receber contribuições da sociedade, pela internet, até o dia 23. O texto final será encaminhado ao CNE. A proposta, segundo o MEC, é atualizar a legislação vigente. Atualmente, há mais de 1 milhão de matrículas de estudantes do ensino especial nas escolas públicas e privadas da educação básica.

O texto, no entanto, traz pontos considerados polêmicos, como as escolas especiais. Para a advogada e vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Ana Cláudia Mendes de Figueiredo, permitir que a escolarização dos alunos com deficiência deixe de acontecer nas escolas e classes regulares “é um retrocesso”. A entidade participou das reuniões, junto com outras entidades e especialistas na área, mas diz que nenhuma de suas sugestões e ponderações foi contemplada.

Ana Cláudia defende que esses estudantes estudem em classes tradicionais e que as escolas sejam adequadas para recebê-los. Segundo ela, o texto proposto promove a segregação de alunos que “não conseguem acompanhar” ou ter pleno êxito escolar medido por avaliações e retoma “modelo médico da deficiência, pautado na incapacidade e na incompetência do aluno”.

Segundo a advogada, essa visão sobre a deficiência foi superada pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, promulgada pelo Brasil em 2009. “A deficiência não é mais simplesmente um impedimento, de qualquer natureza, nas estruturas e funções do corpo. É o resultado da interação entre esse impedimento e as barreiras que são impostas pela sociedade. Quanto maiores as barreiras, menores serão as condições de inclusão social da pessoa. Se tenho impedimento mas as barreiras da sociedade são eliminadas, eu consigo participar da vida em sociedade, em igualdade com todas as pessoas ”, defende.

Na educação, de acordo com Ana Cláudia, quando as escolas oferecem condições de acessibilidade e apoio, os estudantes podem ser inseridos plenamente, não havendo necessidade de frequentarem exclusivamente escolas especiais.

O ponto do novo marco é, no entanto, elogiado pela coordenadora nacional de Educação e Ação Pedagógica da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Fabiana Maria das Graças Oliveira. “Temos alunos que têm necessidade de ajuda e apoio intenso e adaptações significativas que dificilmente conseguiriam estar em uma escola comum. A escola especial é só esse caso”.

Segundo a relatora da Comissão de Educação Especial do CNE, Suely Menezes, a política, criada em 2008, ainda não está plenamente em prática. “A política de 2008 colocou o aluno com deficiência nas classes regulares. A política é estabelecida dentro de uma visão internacional que puxa o Brasil para adotar esses conceitos e atitudes internacionais, mas o Brasil não estava muito preparado”, diz.

Para ela, a política “não deu muito certo porque a escola não tem estrutura, os professores não foram qualificados, porque acabaram-se as escolas especiais, mas tem muito aluno especial que precisa de escolas especiais. Isso tudo que se está tentando corrigir”.

Texto para consulta
O texto disponível para consulta pública estabelece que a escola especial é aquela constituída “em caráter eventual, com atuação exclusiva em educação especial e organizada para maximizar o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com impedimentos individuais múltiplos e significativos”. Diz ainda que a escola especial deve ser regulamentada pelos Conselhos de Educação Estaduais, do Distrito Federal ou Municipais.

Já as classes especiais serão adotadas, pelo texto, “quando a imposição de barreiras não for eliminada para a inclusão dos estudantes nas classes comuns do ensino regular. A classe especial deve definir ano/série, observar o currículo comum com diferenciação e o fluxo escolar do estudante. Deverá ser considerada a equivalência etária com os demais colegas da escola”.

A diretora de Políticas de Educação Especial do MEC, Patrícia Raposo, ressalta que a proposta está em construção. “Não podemos dizer ainda que está pronto o documento porque ele é uma base para que a sociedade, pesquisadores e professores contribuam para que a gente tenha de fato um documento que proporcione a estados, municípios e ao Distrito Federal organização da educação especial, atendendo a todas as necessidades”.

Médicos cubanos têm desempenho similar ao de brasileiros em prova exigida por Bolsonaro

Os médicos cubanos que fizeram o Revalida, exame que permite a profissionais formados no exterior atuar no Brasil, têm desempenho similar ao de brasileiros graduados fora do país, de acordo com balanço do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os dados se baseiam na última edição da prova, aplicada em 2016, e foram divulgados pela Folha de S. Paulo.

Entre os cubanos que prestaram o exame, 24,3% foram aprovados, enquanto entre os brasileiros o índice foi de 28,5%. A média de todas as nacionalidades é de 24,8%.

O exame tem duas etapas: a primeira é uma prova escrita, com questões de múltipla escolha e discursivas, e a segunda é prática, com simulações de casos frequentes no SUS. Na primeira fase, 37,8% dos cubanos e 37,5% dos brasileiros foram aprovados.

Já na segunda fase, os cubanos tiveram índice de aprovação de 64,4%, pouco abaixo da média geral, que é de 66%. Os brasileiros formados no exterior tiveram 75,9% de aprovação.

Uma das críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro à atuação dos cubanos no programa Mais Médicos é relacionada à não exigência do Revalida para a atuação dos profissionais. Criado em 2013, o programa permite que médicos estrangeiros atuem no país sem passar pela prova.