A cantora e compositora Ana Barroso e a banda Xamego Proibido foram as atrações do sétimo dia do Arraiá da Conquista, hoje (20), na Praça 9 de Novembro. Ana trouxe um repertório de canções autorais, mesclado com obras de músicos nascidos na região, como Elomar Figueira, Alisson Menezes e Nagib Barroso, que é o pai dela, além de outros nomes associados à cultura nordestina, como Sivuca e Gilberto Gil.

Ana tocou no final da tarde. Ela se emocionou ao cantar mais uma vez na mesma Praça 9 de Novembro onde viu, em outros tempos, apresentações de artistas como Geslaney Brito, Gutemberg Vieira e os Irmãos Barros, entre outros vários que a inspiraram a seguir a carreira artística e contribuíram para suas escolhas em termos de repertório. “Esta praça me formou artisticamente”, explicou a cantora.

Depois, já à noite, a banda Xamego Proibido, que é popular entre o público da região há mais de duas décadas, trouxe uma vez mais sua já conhecida defesa da música nordestina, por meio de um repertório de forró tradicional, ainda que incrementado por toques inovadores.

Acompanhando de perto as apresentações da noite, o secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, o cantador e poeta Xangai, avaliou o desempenho do Arraiá da Conquista até o momento. “Pelo gosto popular, a repercussão é muito favorável. O comentário geral é muito bom e a programação aquece o friozinho do inverno”, observou. Xangai fez questão de elogiar a apresentação de Ana Barroso, a quem descreveu como “uma das maiores artistas do Brasil”.

Ancestralidade, tradição e encontros

A fim de fugir da neblina, a maior parte do público se abrigou debaixo da cobertura montada pela Sectel, em frente ao palco. Embora tornasse ainda mais baixa a já fria sensação térmica local, a garoa não impediu que as pessoas se divertissem em mais uma jornada de cultura nordestina.

“Isto é necessário. Temos que manter a ancestralidade e a tradição, para não deixar que isso se apague. Tudo isto fala muito sobre quem a gente é”, avaliou a psicóloga Tamyris Galvão, de 35 anos. Ao lado dela, a designer de interiores Emanuele Souza, também de 35 anos, disse apreciar a retomada do evento, após dois anos de ausência forçada pela necessidade de combate à pandemia da Covid-19. “É como se o nosso desejo cultural estivesse despertando novamente. Isto é um alimento para a alma, principalmente porque os artistas são da cidade”, afirmou Emanuele, para quem os encontros presenciais e os eventos públicos estavam fazendo falta: “Poder encontrar as pessoas é muito revigorante. É delicioso”.

Apreciando as comidas típicas

Além das atrações musicais, também as ofertas gastronômicas do Arraiá da Conquista fazem muito sucesso entre o público. A analista de recursos humanos Dayne Costa, 35 anos, por exemplo, aproveitou seu primeiro dia de férias para ir à 9 de Novembro com as amigas. Enquanto apreciava um copo de canjica, ela elogiou o evento e, sobretudo, a possibilidade de que as pessoas possam comercializar ali seus produtos típicos do São João. “Muita gente teve de ficar parada durante a pandemia. Então, isto é necessário. É o momento que elas tem de ganhar um dinheirinho”, afirmou Dayne.

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Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

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