O brasileiro de 26 anos que é o primeiro infectado pela varíola dos macacos registrado na Alemanha passa bem, segundo o hospital em Munique onde ele está internado. “O paciente continua bem, ele tem relativamente poucos sintomas”, disse o médico chefe do setor de infectologia da München Klinik Schwabing, Clemens Wendtner, segundo reportagem publicada neste domingo (22/05) pelo jornal TZ. “Ele tem lesões de pele em vários lugares, mas não está com febre e não sofre de falta de ar”, afirmou o especialista.

O rapaz está acomodado em um quarto individual, em isolamento. “No quarto do paciente, a pressão é negativa, de modo que nenhum ar pode escapar para o exterior de forma descontrolada. O ar de exaustão também é filtrado por um sistema de filtro à prova de vírus”, disse o médico à publicação. As autoridades sanitárias do estado da Baviera informaram no sábado que o brasileiro está com a variante de vírus da África Ocidental, considerada mais branda.

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Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

Apenas na sexta-feira o caso foi tornado público. O rapaz chegou ao país após viagem com origem em Portugal, passando pela Espanha. Ele estava há uma semana em Munique, no sul da Alemanha, aonde chegou depois de passar por Düsseldorf e Frankfurt. As autoridades municipais em Berlim confirmaram neste sábado dois casos na capital alemã. As autoridades sanitárias regionais disseram que uma análise está em andamento para apurar se os casos detectados na cidade são da cepa do vírus originária da África Ocidental ou da África Central.

De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental alemã para controle e prevenção de doenças infecciosas, as variantes do vírus de varíola dos macacos da África Central são significativamente mais contagiosas do que as variantes da África Ocidental. O governo regional berlinense anunciou que a condição dos infectados é “estável”, mas ressaltou ser possível “que novas infecções sejam registradas nos próximos dias”. As autoridades municipais em Berlim confirmaram neste sábado dois casos na capital alemã. As autoridades sanitárias regionais disseram que uma análise está em andamento para apurar se os casos detectados na cidade são da cepa do vírus originária da África Ocidental ou da África Central.

De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental alemã para controle e prevenção de doenças infecciosas, as variantes do vírus de varíola dos macacos da África Central são significativamente mais contagiosas do que as variantes da África Ocidental. O governo regional berlinense anunciou que a condição dos infectados é “estável”, mas ressaltou ser possível “que novas infecções sejam registradas nos próximos dias”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste domingo (22) que pelo menos 12 países confirmaram a existência de 92 casos de varíola de macaco, doença rara provocada por um vírus semelhante ao da varíola, que está erradicada no mundo desde 1980. Até o momento, a doença foi registrada nos seguintes países: Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos.

Na Itália, as autoridades sanitárias identificaram três casos da doença, sendo que os dois últimos estão ligados ao “caso zero” de varíola de macaco no país, detectado em Roma, em um paciente recém-retornado das Ilhas Canárias, na Espanha. Segundo a OMS, para os casos relatados até agora, não foram estabelecidas ligações de viagem com as áreas onde a doença é endêmica. “Com base nas informações atualmente disponíveis, os casos foram identificados principalmente, mas não exclusivamente, entre homens que fazem sexo com homens”, alertou em nota. A organização afirmou ainda que a situação “está evoluindo” e há a previsão de “que haverá mais casos de varíola de macaco identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos”.

“Ações imediatas focam em informar aqueles que podem estar em maior risco de infecção com informações precisas, a fim de impedir uma maior disseminação”, explicou a OMS. De acordo com a entidade, “as evidências atuais disponíveis sugerem que aqueles que estão em maior risco são aqueles que tiveram contato físico próximo com alguém com varíola de macaco enquanto eram sintomáticos”. Dados da OMS revelam que os países endêmicos da varíola são: Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Gana (identificada apenas em animais), Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo e Serra Leão. “A OMS está trabalhando para fornecer orientações para proteger os profissionais de saúde da linha de frente e outros profissionais de saúde que possam estar em risco da infecção por varíola, como faxineiros”, acrescenta o comunicado, revelando que mais recomendações técnicas serão fornecidas nos próximos dias. O vírus pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluídos corporais e lesões cutâneas, inclusive durante relações sexuais. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve. O nome “varíola de macaco” se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que os roedores sejam os principais hospedeiros do patógeno.

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