[Guardiões do Crivella: Vereadores barram abertura de impeachment na Câmara do Rio de Janeiro]

  Por: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio/Divulgação  Por: Marcio Smith  0comentários

Os vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiram barrar, nesta quinta-feira (3), a abertura de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). O pedido de afastamento é fundamentado na revelação da existência do “Guardiões do Crivella”, grupo no qual funcionários da prefeitura eram orientados a impedir o trabalho de jornalistas e dificultar denúncias da população sobre a situação precária da saúde municipal.

O placar final da votação foi de 25 x 23. Para que a votação fosse aprovado era necessário maioria simples entre os 48 vereadores presentes na Câmara.

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Com informações do BNews

O vereador Marcelo Siciliano (PP) defendeu o republicano em sua fala no plenário. “Nós temos que ter responsabilidade e não podemos acusar uma pessoa por atos de terceiro. Não podemos condenar uma administração pública por meia dúzia de pessoas se tomaram atitudes por ordem do prefeito”, afirmou.

Já o vereador Célio Luparelli (DEM) comparou a atuação do grupo “Guardiões do Crivella” com as milícias cariocas. “Uma verdadeira atitude de milícia. Ficou nítido o desvio de função. O objetivo incluía tumultuar o livre exercício da informação”, declarou.

Crivella já passou por outros três pedidos de impeachment. Apenas um pedido foi aceito, o do caso conhecido como “Fala com a Márcia”. Na situação, o prefeito foi flagrado indicando líderes evangélicos a procurar uma servidora para que os fiéis tivessem preferência na fila de hospitais.

Relembre o caso Guardiões do Crivella:

Uma reportagem da TV Globo revelou a existência do “Guardiões do Crivella”, grupo no qual funcionários da prefeitura eram orientados a impedir o trabalho de jornalistas e dificultar denúncias da população sobre a situação precária da saúde municipal.

O grupo será investigado pelos crimes de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, associação criminosa e advocacia administrativa. As penas podem chegar a nove anos de prisão. Três dos investigados prestarão depoimento ainda nesta terça, na Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

Um procedimento preparatório criminal foi instaurado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) para investigar a suposta prática de crimes que teriam sido cometidos pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) pela criação do grupo.

Além disso, foi revelado que o prefeito paga salários mais altos a integrantes do grupo denominado “Guardiões do Crivella”, do que a servidores da área de saúde do município.

[Guardiões do Crivella: Vereadores barram abertura de impeachment na Câmara do Rio de Janeiro]

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