A família de Solange Aires dos Santos, de 43 anos, encontrada morta dentro do porta-malas de um carro abandonado em uma rodovia perto de Palminópolis, na região central do estado, cobra justiça. Segundo os parentes dela, Wellington Ribeiro da Silva, de 50 anos, que chegou a confessar o crime em uma gravação, sempre teve um “comportamento suspeito”.

“A família inteira pede justiça e só quer saber a verdade. Estamos sem entender porque ele fez isso com ela”, disse Brenda Aires, sobrinha da vítima. O G1 não conseguiu identificar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem. Wellington, que é funcionário público de Palminópolis, manteve um relacionamento por cerca de oito meses com Solange, mas, segundo a sobrinha da vítima, o casal já estava separado há alguns meses antes do crime.

“Eles já tinham largado há meses, mas ela ficava com dó. A minha tia sempre foi de coração bom, ela ficava com dó e ficava o ajudando. Ele ficava vindo aqui na casa dela, escondendo aqui, e ela o ‘carregava’, ajudava, ficava com dó. Ela falava que não o queria mais, e ele em cima”, afirmou Brenda. Em um vídeo feito pela Polícia Militar, Wellington disse que matou Solange com uma barra de ferro, após uma discussão dentro do carro a caminho de Goiânia. Ainda segundo o suspeito, após matá-la, ele foi para casa, tomou banho e viajou para a capital, a 130 km de Palminópolis. Solange Aires, que trabalhava com serviços gerais, deixou três filhos.

Inquérito

Segundo a Polícia Civil, o inquérito do caso está quase concluído, dependendo apenas do resultado da perícia feita no veículo pela Polícia Técnico-Científica. A expectativa da polícia é que o inquérito seja encaminhado ao Judiciário no início da próxima semana. O suspeito prestou um novo depoimento na quarta-feira (19). De acordo com o delegado Divino Torres, responsável pela investigação, não há evidências que apontem que o crime tenha sido premeditado, como a família da vítima acredita.

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“Por enquanto, nos autos, não tem essa premeditação. Se fosse premeditado, ele poderia levar uma arma apropriada para cometer esse crime, uma faca, um punhal ou uma arma de fogo”, afirmou Torres. Segundo o delegado, a polícia continua apurando essa linha de investigação. O caso é investigado como feminicídio.

Motivo da briga

Em depoimento à Polícia Civil, o servidor público disse que tinha agendado um curso de motorista de ônibus na capital e que Solange disse que precisava retornar a Paraúna, cidade em que morava, no mesmo dia. Por isto, ela reclamou do horário da viagem. “Ela começou a falar que estava com muita pressa e eu disse que não precisava ter vindo”, contou Wellington no vídeo feito pela PM. // TV Anhanguera.

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