:: 19/ago/2020 . 7:10
Barroso homologa acordo para MDB aplicar R$ 9,8 mi em candidaturas femininas
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), homologou o acordo para o MDB aplicar R$ 9,8 milhões nas candidaturas femininas em 2020.
O valor das pendências relativas às prestações de contas de 2010 a 2014 não poderá ser considerado no limite de 30% para cota feminina. Assim, o partido vai direcionar ao menos 37% dos recursos do Fundo Eleitoral para mulheres neste ano.
O acordo prevê também que o MDB passe a fixar padrões de transparência, controle interno, publicidade e compliance em seus gastos, o Código de Ética seja atualizado, os órgãos partidários passem a ter 30% de mulheres em sua composição e os órgãos da juventude tenham 50% de mulheres.
O MDB foi um dos partidos que tiveram casos de candidaturas de laranjas na última campanha eleitoral, como apontam investigações. Na mais recente, a Polícia Federal iniciou o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB).
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“Visão preconceituosa da Polícia Militar”, afirma Sérgio Guanabara sobre críticas da Abrasel
O secretário de Desenvolvimento e Urbanismo de Salvador (Sedur), Sérgio Guanabara, disse, nesta terça-feira (18), que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Bahia (Abrasel) está tendo uma “visão preconceituosa da Polícia Militar”, após a entidade criticar a participação da polícia na fiscalização da prefeitura sobre o cumprimento dos protocolos determinados para a reabertura dos bares e restaurantes da cidade.
Em carta aberta, divulgada no último sábado (15), a Abrasel disse que a prefeitura vem tomando “medidas extremas” com “utilização de força policial ostensiva”.
“Essa é uma visão preconceituosa da Polícia Militar. O momento é de apoiar essas medidas de fiscalização, que têm o objetivo de proteger a população. Não estamos vivendo em uma zona de conforto. Estamos em uma pandemia e o vírus continua circulando na cidade”, alertou o secretário, em entrevista ao apresentador José Eduardo, no Jornal da Cidade II Edição, da rádio Metrópole.
Segundo ele, todos os protocolos foram criados após reuniões com representantes do setor.
“Lamento essa nota da Abrasel. Já me manifestei em relação a isso, o prefeito também. Consideramos inoportuna e desnecessária. Nosso DNA é democrático. Ouvimos os empresários e essa conversa resultou exatamente nesse protocolo. Foi uma decisão em consenso”, pontuou.
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Jurista renomada é investigada por plágio e exercício ilegal da advocacia em Salvador
A professora de Direito e jurista renomada Cátia Regina Raulino é alvo de denúncias de plágio e exercício ilegal da profissão de advogada no Ministério Público da Bahia (MP-BA). Com o currículo, que é alvo de controversa, ela chegou a ser coordenadora do curso de Direito de uma faculdade particular de Salvador.
Segundo denúncias do Metro1, duas alunas denunciaram a professora por plágio de suas obras. Uma das alunas revela que foi orientada por Cátia durante o TCC, mas que a professora apenas pedia para que alterasse as ordens de alguns capítulos e algum tempo depois publicou o trabalho em um livro como coautora, sem nunca ter pedido sua autorização. A outra aluna também disse que só descobriu o plágio quando viu o trabalho publicado em uma revista internacional com quase tudo igual ao que tinha escrito, até as referências.
Apesar de informar na plataforma Lattes ter feito doutorado de Administração na Universidade Federal da Bahia (UFBa), sob orientação de Ernani Marques, o professor revelou ao BNews que ela nunca foi sua aluna, muito menos orientanda.
“A informação que eu tenho é que ela colocou no lattes que tinha feito doutorado em Administração na UFBA e tinha colocado meu nome como orientador e, na verdade, ela nunca foi sequer aluna do programa de pós-graduação, quanto mais orientanda minha”, afirmou o professor.
Marques disse que checou o nome do professor que ela colocou como corientador no lattes e também não encontrou registro desse professor.
Segundo a RecordTv Itapoan, as quatro universidades em que Cátia afirma ter estudado negaram que ela tenha sido aluna na instituição. Nem mesmo a graduação em Direito foi confirmada.
O BNews tentou contato com Cátia, mas as ligações não foram atendidas. Em nota publicada nas redes sociais, ela afirma que tomou conhecimento de reportagens sobre sua carreira e disse que está “tranquila, ciente da regularidade de tudo aquilo que faço e das minhas titulações”.