Acionados por chamado de populares, policiais chegaram a um local próximo ao Anel Viário de Conquista, trecho na saída para Barra do Choça, e confirmaram a presença de um corpo esquartejado e carbonizado, em um matagal. Os restos estariam dentro de uma mala e teriam sido “desovados” pelos criminosos naquele local. Investigadores e peritos do IML estão no local. O corpo será levado para o IML e a identificação pode ser possível apenas através de exames de DNA. Com informações de Rodrigo Ferraz e Léo Santos.
Morreu na tarde deste sábado (18), na Santa Casa de Campo Grande, Regiane Fernandes Farias, de 39 anos, que foi baleada pelo ex-namorado, Suetonio Pereira Ferreira, de 57 anos, por volta das 9h de hoje, quando chegava ao seu local de trabalho, uma floricultura no bairro Carandá Bosque. O suspeito, que logo depois de atirar contra a ex-namorada deu um tiro na cabeça, permanece internado no mesmo hospital. A delegada responsável pelo caso, Jennifer Estevam de Araújo, diz que a vítima foi arrancada de dentro do seu carro pelo suspeito.
Ela disse na tarde deste sábado que um colega de trabalho de Regiane presenciou quando o suspeito a tirou do veículo e começou a discutir. “Um dos funcionários visualizou que ele estava armado e entrou na empresa para relatar aos outros. Neste momento, todos ouviram os disparos, cinco disparos. Os funcionários ficaram com medo de que ele entrasse na empresa, porque todos sabiam do término do relacionamento e que ele estava tentando voltar e temiam que, transtornado, entrasse na empresa e matasse todo mundo. Então, eles se esconderam em uma van de carga e de lá viram quando o agressor efetuou um disparo contra a própria cabeça”.
A delegada disse que foi somente depois dessa tentativa de suicídio do suspeito que os colegas de Regiane foram socorrê-la. “Eles afastaram a arma de perto do agressor. Ele ainda tentou se levantar, mas um dos funcionários conseguiu pegar a arma, que depois foi entregue para a polícia”. De acordo com a delegada, a arma utilizada no crime foi um revólver calibre 44. Das seis cápsulas do tambor, cinco foram disparadas e uma falhou. Ela disse que ainda não tem informações de quantos tiros atingiram a vítima, mas que foram pelo menos três, e se o tiro que falhou foi o que atingiu a cabeça do suspeito, na tentativa de suicídio.
Um grave acidente foi registrado na BA-640, na noite deste domingo (19) próximo ao Bar de Amauri. Um motociclista, identificado pelo prenome “Bira”, seguia sentido Bom Jesus da Serra quando colidiu contra um cavalo. O motociclista veio a óbito no local. Já o cavaleiro foi levado ao Hospital Municipal de Bom Jesus com alguns ferimentos e em seguida foi transferido para o Hospital em Vitória da Conquista. // Informações e imagens: Bom Jesus Destak . Poções 24hs.
Ministro da Justiça foi questionado sobre declaração do presidente ainda em 2018 de que afastaria qualquer membro do governo que fosse denunciado Ministro Sergio Moro participou do programa Roda Viva Marivaldo Oliveira/Código 19/Folhapress. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta segunda-feira, 20, durante entrevista no programa Roda Viva, da TV Cultura, que cabe ao ‘presidente fazer sua avaliação’ sobre um possível afastamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, suspeito de participar do chamado ‘laranjal do PSL’ em Minas Gerais durante as eleições de 2018.
“Cabe a polícia fazer seu trabalho, a Justiça faer seu trabalho e o presidente fazer sua avaliação”, respondeu Moro ao ser lembrado de que, em dezembro de 2018, o então presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que afastaria qualquer ministro de seu governo que fosse denunciado, se houvesse “robustez na denúncia”.
“No Ministério da Justiça e Segurança Pública temos continuado a fazer o trabalho de fortalecer a PF. E a PF tem feito trabalhos extremamente relevantes, mesmo em caso que envolvem possíveis malfeitos aí [de membros do governo] a PF tem feito seu trabalho”, acrescentou.
Quando questionado sobre o episódio de que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se desculpou sobre a suspeita de caixa dois, Moro voltou a minimizar as suspeitas sobre seu colega de governo e disse que acha “meritório que ele [Onyx] tenha reconhecido que errou e que ele esteja disposto a pagar por esses erros”.
“Não cabe ao ministro da Justiça e Segurança Pública ser um comentarista sobre tudo, ser um comentarista político ou atuar como se tivesse responsabilidade de falar sobre tudo”, ponderou.
“Nesse caso do secretário de Cultura, a meu ver, foi um episódio bizarro. Tendo ciência desse episódio eu dei minha opinião, mas dei minha opinião ao presidente e coube a ele tomar a decisão. Ele tomou a decisão correta. Era um episódio bizarro e a situação [do secretário] era insustentável”, acrescentou Moro.
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Vaga no STF
O ex-juiz comentou ainda o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter dito que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico” para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da aposentadoria do ministro Celso de Mello e se ele se enquadraria para ocupar o cargo.
“Acho inapropriado discutir vaga sem que exista de fato a vaga. Isso é algo que era comum no passado”, salientou. “Acho que o presidente vai decidir isso aí no momento em que surgir a vaga. É uma expressão que ele utilizou [terrivelmente evangélico]. Eu, na verdade, não sou evangélico, muita gente acha que sou evangélico, mas sou católico. Esse é um dos fatores que podem ser levados em consideração”, completou.
“Acho que o principal [fator] é a credibilidade, reputação, honestidade, conhecimento jurídico. Pode a questão da religião ser levada em consideração? Pode, mas não é um fator fundamental. Essa é uma decisão que certamente o presidente vai tomar somente quando surgir essa vaga, antes o que existe é só uma especulação”, finalizou.