Rio de Janeiro, foi imobilizado e preso na noite desta sexta-feira, 29. Por volta das 14h desta sexta 29, o ambulante Danilo entrou no local e rendeu a proprietária e seis clientes. Um deles, identificado como Sergio, foi liberado às 15h30. De acordo com a polícia, nenhum dos reféns ficou ferido.

Porta-voz do Batalhão Policial de Operações Especiais (Bope), Mauro Fliess afirmou que ele estava armado com três facas de grande porte e uma garrafa de coquetel molotov. Ele também tinha um galão com cinco litros de gasolina. “Os dois reféns foram liberados, foi negociado para que ele se rendesse sem que se machucasse. Depois que ele foi alvo da arma de eletrochoque, foi algemado”, disse Fliess. O sequestrador foi encaminhado para a delegacia e preso.

Segundo Wellington Viana de Araújo, amigo de Danilo há mais de vinte anos, o ambulante vende caipirinha na região e mora na calçada do bar e estaria tendo problemas com os proprietários, que costumam colocar mesas e cadeiras na entrada da casa de Danilo. “Ha duas semanas o Danilo e o segurança do bar discutiram, e o segurança disparou contra ele”, explicou Araújo. O ambulante teria prometido vingança por acreditar que a dona do bar foi quem mandou o segurança atirar contra ele.

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 Público acompanha sequestro em bar no centro do Rio

Público acompanha sequestro em bar no centro do Rio (Jana Sampaio/VEJA)

A equipe do batalhão negociou com o sequestrador, que chegou a pedir um bolo para os policiais alegando que hoje seria o aniversário dele. Um amigo que está ajudando nas negociações atendeu a seu pedido para buscar uma máquina de cortar cabelo em uma barbearia próxima ao bar.

Advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Vitor Terra veio ao local porque amigos e familiares do sequestrador informaram que ele temia ser abatido depois de liberar os reféns. “Mas a polícia não me deixa entrar porque afirma que ele já está com um advogado lá, mas que não tem acesso direto à negociação”, disse.

Ao menos três pessoas que ficaram detidas no bar são funcionários públicos da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que tem escritório próximo ao bar. Em nota, a estatal afirmou que a direção e os gestores da regional do Rio de Janeiro monitoram a situação de perto e vão prestar todo o apoio necessário, inclusive jurídico, aos empregados e seus familiares. Movimentação de policiais e soldados do Bope durante sequestro em bar na região da Lapa, no Rio de Janeiro (Jana Sampaio/VEJA.com)

A circulação de veículos foi bloqueada na rua e o comércio no entorno ficou com as portas baixadas por causa da ocorrência.

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