A Bahia ocupa o segundo lugar em número de aeroportos no país, de acordo com dados da Secretaria de Aviação Civil (SAC). O estado contabiliza cerca de 80 equipamentos, perdendo apenas para Minas Gerais. O desenvolvimento da aviação regional baiana fica ainda mais fortalecido com o início da operação, em julho de 2019, do novo Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista. A inauguração acontece no dia 23 de julho.

A obra do novo aeroporto, que teve investimento de R$ 106 milhões, foi executada integralmente pelo Governo da Bahia, com mais de R$ 31 milhões do orçamento da administração estadual. O equipamento também recebeu recursos do Governo Federal, assegurados em 2015 e repassados até o ano de 2018, quando foram transferidos os últimos valores ao Governo do Estado para conclusão das intervenções.

Números e crescimento econômico

O novo equipamento vai ter o dobro de capacidade do antigo aeroporto, podendo ampliar para sua movimentação para 500 mil passageiros até 2020. Outra novidade é que o Glauber Rocha também vai receber grandes aeronaves (Boeing 737-800) e minimizar as interferências climáticas nos pousos e decolagens por ter equipamentos mais avançados de navegação aérea.

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A pista de pouso e decolagem tem extensão de 2.100 metros, podendo chegar até 3.200, e o pátio tem capacidade para até cinco aviões. O acesso ao Glauber Rocha tem 800 metros em pista dupla que ligam o entroncamento da BR-116 ao Aeroporto. A concessionária VDC Airport fará a gestão, manutenção e exploração das áreas e serviços do novo aeroporto, que terá grande impacto positivo não só na região, como em todo o estado. Com a melhoria na logística, é possível fomentar ainda mais o turismo, a economia e os negócios.

Glauber Rocha: o maior dos cineastas brasileiros

Maior nome do movimento artístico nacional conhecido como Cinema Novo, o cineasta Glauber Rocha nasceu em Vitória da Conquista. Ele foi escolhido para batizar o novo aeroporto, no ano em que completaria oito décadas de vida. Glauber se destacou desde seu primeiro longa, Barravento, produzido em 1961, quando tinha apenas 22 anos. Três anos depois ficaria conhecido internacionalmente com o lançamento de Deus e o Diabo na Terra do Sol. Considerado até hoje, o cineasta brasileiro com maior destaque no cenário mundial, Glauber morreu no Rio de Janeiro, em 1981, aos 42 anos. // Secom-BA.

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