O ex-sogro Cacildo Amaral, de 70 anos, foi preso suspeito de ter envolvimento da morte do pecuarista Agno Rainere, de 42, em São Miguel do Araguaia, no norte de Goiás. Câmeras de segurança registraram quando o pecuarista foi morto a tiros em frente a uma loja. Em nota, a defesa de Cacildo Amaral disse que está “surpresa e indignada com a desnecessária prisão”. Assista o momento do crime:

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A defesa nega ainda “qualquer envolvimento no fato e confia que a Justiça e a Polícia Civil de Goiás encontrarão os culpados e comprovarão que Cacildo Amaral não tem qualquer relação com o fato”. Outras três pessoas foram presas pela Polícia Civil, na manhã de quarta-feira (4), sendo mais uma na cidade e outras duas em Goiânia. No entanto, a corporação não divulgou a identidade dos suspeitos e nem o que teria motivado o crime. O caso segue em investigação.

Ex-sogro é preso suspeito de envolvimento na morte de pecuarista, em São  Miguel do Araguaia | Goiás | G1

Como os nomes dos demais suspeitos não foram divulgados, o G1 não conseguiu contato com a defesa deles. Após a morte do pecuarista, em conversa por meio de um aplicativo de mensagens, o ex-sogro lamentou a morte de Agno e chegou a oferecer R$ 10 mil para a família custear despesas funerárias. Segundo a mensagem, a atitude seria pelos “23 anos de convívio harmonioso” e pelo fato de a vítima fazer parte de família, queria ajudar financeiramente.

Crime

O crime aconteceu na tarde do dia 30 de setembro. Uma câmera registra quando o atirador chega de moto e estaciona em frente à loja em que a vítima trabalhava. Outro equipamento filma Agno na entrada da loja, perto de um carro. Em seguida, o vídeo mostra que ele dá alguns passos e, de repente, é baleado sem qualquer chance de reação. O pecuarista caiu dentro do estabelecimento e morreu no local. A moto usada pelo atirador foi encontrada pela polícia carbonizada na zona rural do município. O crime chocou a população da cidade, que fez campanhas nas redes sociais pedindo por justiça.

Grupo protesta para cobrar agilidade na investigação do assassinato de  pecuarista em São Miguel do Araguaia | Goiás | G1

Familiares e amigos pedem justiça

Assim que moradores souberam das prisões na cidade, muitos foram para a porta da loja do ex-sogro da vítima e gritavam por justiça. A prima de Agno disse que, após um mês da morte, a família ainda está inconformada. “Estamos todos abalados. Nós não conseguimos, até hoje, aceitar essa morte tão cruel. Esse assassinato que foi feito com ele”, relatou a prima. A madrinha da vítima Kênia Lopes disse que Agno era uma pessoa que não tinha conflitos. A comerciante Janete Sanches também pede justiça pela morte do amigo. “ Todos aqui só querem que a justiça seja feita porque o Agno não merecia isso”, disse a comerciante.

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