:: 3/maio/2020 . 7:11
Após primeira morte por Covid-19, secretário de Saúde de Jequié diz que o município não está preparado para atender casos graves
Após o primeiro registro de morte por novo coronavírus na cidade, o secretário de Saúde de Jequié, Vitor Lavinsky, afirmou neste sábado (2) que o município não está preparado para atender pacientes graves de Covid-19.
Segundo afirmou o secretário em entrevista a uma rádio local, o principal hospital de Jequié, Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), possui apenas nove leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A unidade é referência na região que engloba outros 26 municípios, com uma população estimada de 600 mil habitantes.
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Jequié já tem 61 casos confirmados do novo coronavírus. Nos últimos dias, dois pacientes foram transferidos para hospitais de Salvador, de acordo com o blog Zenilton Meira.
Registrada na sexta-feira (1), a primeira morte por coronavírus na cidade foi de uma mulher que estava internada no Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna, mas era residente em Jequié, no bairro Joaquim Romão. Ela faleceu com suspeita de Covid-19 na última terça-feira (28), mas o resultado positivo do teste para coronavírus só foi liberado ontem.
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Apoiadores de Bolsonaro e Moro se atacam em frente à sede da PF
Apoiadores de Jair Bolsonaro e Sergio Moro trocaram ataques em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), onde o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública presta depoimento na tarde deste sábado (2). A oitiva faz parte do inquérito que apura as acusações feitas por Moro de que o presidente tentou interferir politicamente na PF.
Os dois grupos de manifestantes vestidos de verde e amarelo e empunhando bandeiras do Brasil se aglomeraram em frente à sede da Polícia Federal desde o final da manhã. Houve princípio de confusões, com gritos e empurrões.
Durante a manhã, um apoiador de Bolsonaro agrediu um repórter de uma emissora de TV e tentou destruir equipamentos de equipes de reportagem. A Polícia Militar interviu e fez um cordão de isolamento entre jornalistas e manifestantes.
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Duas juízas do TJ-BA são denunciadas ao CNJ por suposta participação na venda de sentenças em Formosa do Rio Preto
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou, neste sábado (2), que a Corregedoria-Geral da Justiça das Comarcas do Interior do Estado da Bahia apure denúncia de suposta venda de sentenças na Comarca de Formosa do Rio Preto.
O pedido de providências foi feito a partir de denúncia da Corregedoria Regional da Polícia Federal na Bahia contra as juízas Marlise Freire de Alvarenga e Martha Carneiro Terrin e Sousa, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que atuaram na referida comarca. De acordo com a notícia crime, as magistradas estariam envolvidas em esquema de negociação de decisões judiciais.
“Considerando os fatos narrados, a existência de outros expedientes em trâmite neste CNJ relacionados a possíveis infrações disciplinares praticadas por magistrados que atuaram na comarca de Formosa do Rio Preto e tendo em vista a cautela peculiar afeta à atuação da Corregedoria Nacional de Justiça, é salutar a apuração das informações prestadas para verificação de eventual prática de falta funcional por parte das requeridas”, declarou o corregedor nacional.
A Corregedoria-Geral da Justiça das Comarcas do Interior do Estado da Bahia tem prazo de 60 dias para apurar os fatos e prestar informações à Corregedoria Nacional de Justiça.
MPF e MP-BA entram com ação para que Caixa evite aglomerações nas agências; veja
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) ajuizaram, neste sábado (2), uma ação civil pública conjunta para que a Caixa, a União e o Estado da Bahia tomem providências para evitar aglomerações de pessoas nas filas e nas agências da instituição financeira, atendendo às normas e orientações para a prevenção da Covid-19.
A ação pede, em caráter de urgência (liminar), que a Justiça Federal determine a adoção de medidas, sob pena de multa de R$ 30 mil por dia para todos os municípios atendidos pela Procuradoria da República na Bahia.
Na ação, de autoria do procurador da República Leandro Bastos Nunes (MPF) e do promotor de Justiça Fernando Mário Lins Soares (MPBA), são apresentados diversos registros fotográficos, vídeo, e notícias com relatos de aglomerações de pessoas nas proximidades de agências bancárias na Bahia, especialmente após a aprovação do repasse do auxílio emergencial do Governo Federal.
Os órgãos pediram, ainda, que a Justiça Federal aprecie o pedido com urgência em razão do comprovado agravamento da situação nos últimos dias (28 a 30 de abril de 2020), e para que as medidas administrativas e logísticas estejam implementadas no atendimento das agências já a partir desta segunda-feira (4).
Os MPs já haviam expedido, em 6 de abril, recomendação à Caixa, para que implementasse providências necessárias à organização das filas no atendimento ao público das suas agências e correspondentes bancários. Diante do agravamento da situação, agora os pedidos são feitos na esfera judicial.
De acordo com a ação, a instituição bancária deve implementar, com o apoio da União e do Governo do Estado, de forma imediata, as seguintes medidas:
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Limitar o número de pessoas nos locais de espera;
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Organizar filas para atendimento com distância mínima de 2 metros, demarcando no piso das agências o distanciamento necessário;
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Promover a distribuição de senhas com hora marcada para atendimento;
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Criar mecanismo de agendamento, incluindo organização por ordem alfabética e limitando, assim o número de pessoas por dia na agência;
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Promover a constante limpeza do ambiente e disponibilizar produtos para higienização das mãos aos usuários e funcionários;
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Estender o horário de funcionamento das agências e promover a abertura aos sábados, enquanto durar a demanda provocada pelo calendário de repasses do auxílio emergencial do Governo Federal;
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Regularizar o funcionamento de todos os caixas eletrônicos internos e externos às agências;
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Reforçar o atendimento presencial e a organização e o controle das filas externas durante o horário de funcionamento, com o apoio da União e do Governo do Estado, e com contratação de equipe terceirizada – considerando a redução temporária do quadro próprio de servidores presenciais; a não ser que a Caixa considere oportuno usar seu próprio corpo de servidores, respeitando os cuidados sanitários com o grupo de risco;
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Divulgar campanha publicitária, principalmente em cidades de interior e, quando necessário, por meios alternativos além de televisão e rádio, desestimulando, sempre que possível, a ida das pessoas às agências;
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Garantir o atendimento prioritário a pessoas idosas, com idade superior a 60 anos, em todos os horários disponibilizados, preferindo-se, entre os idosos, os maiores de 80 anos, que gozam de prioridade especial por determinação legal.