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Ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz que comandou a Lava Jato é uma das reservas morais dentro do Governo Federal.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ameaçou deixar o cargo após o presidente Jair Bolsonaro comunicar que demitiria o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. Valeixo está na mira do Palácio do Planalto por conta de investigações envolvendo alguns nomes do governo, incluindo Flavio Bolsonaro, filho mais velho do presidente.

Anunciado por Bolsonaro como “superministro”, Moro, assim como Paulo Guedes na pasta da Economia, recebeu carta branca do presidente para comandar o Ministério, além da promessa de uma futura vaga no Supremo Tribunal Federal. No entanto, nos últimos meses, o ministro, que é tido como ídolo por grande parte do eleitorado bolsonarista, tem sido escanteado em detrimento da chamada “ala ideológica” do governo. Ao saber da demissão de Valeixo, Moro ameaçou deixar o ministério. Bolsonaro recuou e tenta contornar a situação. O ministro da Justiça é a figura mais popular do governo, segundo as pesquisas.

Valeixo também pensa em pedir demissão

Valeixo comunicou nesta quinta-feira (23) a todos os superintendentes regionais da corporação nos Estados, que está cansado e que já conversou com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) sobre seu desejo de sair do comando. Ele disse a seus pares que o motivo de sua saída não tem relação com qualquer inquérito que eventualmente possa incomodar o presidente Jair Bolsonaro. Moro já conversou com o presidente Jair Bolsonaro e o sucessor de Valeixo está sendo escolhido. A conversa com Moro ocorreu no início do ano. Valeixo, amigo do ministro, demonstrou exaustão, reportando-se a um 2019 tenso na direção da corporação. Nesta quinta 23 Valeixo reuniu-se com os 27 superintendente regionais nos Estados por videoconferência. Também participaram os delegados federais que ocupam diretorias estratégicas da PF. Valeixo descartou com veemência que sua decisão é movida por pressões políticas. *Com informações da Agência Estado.

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