Pouco antes de ser morta, a jovem Maria Eduarda Vianna enviou uma mensagem para sua mãe pedindo que ela lhe transferisse R$ 70. Segundo uma tia da vítima, a mãe perguntou o motivo para tal, mas não chegou a receber uma resposta. A próxima notícia que ela teve da filha foi quando o corpo dela foi encontrado com sinais de estupro num terreno baldio em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, a cerca de 96 quilômetros de Paraty, onde mora sua família, por volta das 8h de quinta-feira.

— Eu não consegui nem me despedir da minha sobrinha. O caixão teve que ser lacrado. Que a justiça seja feita. Porque eu vou até o fim para ver esse cafajeste atrás das grades. Ela era só uma criança! — desabafou a parente da jovem, esperançosa para que o suspeito seja identificado e preso. Segundo informações preliminares, a jovem teria sido morta com uma pedrada na cabeça após ser abusada sexualmente. Ainda de acordo com a tia de Eduarda, ao lado do corpo da jovem havia um preservativo usado.

— A dor maior é ter encontrado minha sobrinha da forma que foi morta. Só vamos saber quem realmente foi depois do laudo. Foi encontrada uma camisinha do lado dela, e estava com esperma do sujeito. Foi constatado o estupro, tentaram enforcá-la, mas não conseguiram. Bateram com uma pedra na cabeça dela e ela morreu por hemorragia. Isso aconteceu com ela na madrugada de quarta pra quinta — disse a tia de Duda, como a vítima era chamada pelas pessoas próximas. De acordo com ela, a jovem visitou sua família no início da semana antes de desaparecer. Depois, só mantiveram contato com ela era a mãe e a irmã, “para quem ela ligava pra dizer que estava bem e que estava na casa de uma amiga”, afirmou.

Os parentes, porém, não receberam mais informações sobre essa amiga mencionada por Duda. — Ela não dizia onde era pra mãe. Ela só falou para uma amiga, que veio até nós e falou que ela estava em Angra. Aí ela mandou uma mensagem para o WhatsApp da mãe dela pedindo com urgência R$ 70. A mãe dela perguntou pra que era, aí já era tarde demais. Ela mandou a foto do comprovante, só foi visualizada. Ela não respondeu mais a mãe — acrescentou a tia. A 166ª DP (Angra dos Reis) instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do crime, cuja autoria permanece desconhecida. Na manhã de quinta-feira, policiais do 33° BPM foram à Rua Ouro Preto, no bairro Nova Angra, após receberem denúncias e acionaram a perícia da Polícia Civil.

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