O São João em Senhor do Bonfim, no Piemonte Norte do Itapicuru, completará em 2019 três anos sem a Guerra de Espadas. A atividade está proibida desde decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em 2017 após ação do Ministério Público do Estado (MP-BA). Segundo o G1, o veto à Guerra de Espadas divide opiniões.

Enquanto o MP-BA faz campanha sobre os riscos da prática, moradores afirmam que o evento faz parte das tradições locais. Em Senhor do Bonfim, a Guerra de Espadas integrava os atrativos das festas juninas. Conforme a Associação Cultural de Espadeiros de Senhor do Bonfim, em torno de 7 mil pessoas participavam da guerra de espadas, com 300 delas integradas à associação. A entidade diz que o evento ocorre desde a década de 30 do século passado.

Contrário ao evento, o MP-BA lançou no começo do mês a campanha “A Vida vem antes da Tradição”.  A ideia é informar às pessoas que fabricar, ter ou soltar espadas é crime, cuja pena é de até seis anos de prisão. “Não podemos compactuar com uma tradição que afronta o direito à saúde e segurança pública, e que representa a prática de um crime. Precisamos de um esforço conjunto não só das instituições, pois essa luta deve ser enfrentada pela sociedade em geral”, dis

Participe do nosso Grupo no WhatsApp

Siga nosso Instagram

Curta nossa Pagina no Facebook

Compartilhe: