A possibilidade do vírus Chikungunya se tornar silvestre, assim como a febre amarela, tem preocupado cientistas. Caso o vírus se instale nas florestas, especialistas afirmam que se tornaria impossível de erradicá-lo, pois, diferente da febre amarela, não existe vacina contra ele.

Segundo O Globo, o alerta foi feito pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Instituto Pasteur, autores de uma pesquisa sobre o tema publicada nesta quinta-feira (4), na revista científica “Plos Neglected Tropical Diseases”.

“Mais do que nunca, vigilância sanitária é crucial, e ela também precisa ser feita nas matas, com mosquitos e macacos”, defendeu Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC.

Assim como a febre amarela, a Chikungunya é causada por um vírus de origem africana, e desembarcou no Brasil como uma doença humana. A forma urbana de ambas as febres é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

O estudo da Fiocruz constatou que duas espécies de mosquitos silvestres comuns no estado do Rio de Janeiro são capazes de transmitir o Chikungunya. “Existe a forte possibilidade de que os mosquitos silvestres já estejam infectados. É um grave problema de saúde pública, pois vai dificultar ainda mais o combate à doença”, alertou Lourenço.

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