Foi preso nesta quinta-feira (14) um dos suspeitos de esfaquear a fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, de 36 anos, a mando do namorado dela. A prisão ocorreu na região do alto do Saldanha, no bairro de Brotas, em Salvador. A informação é da Polícia Civil. A mulher recebeu 68 facadas e sobreviveu. Ela contou que se fingiu de morta para conseguir se livrar dos criminosos.

De acordo com as investigações, Adriano Santos de Jesus, de 29 anos, recebeu R$ 500 para matar a vítima. O rapaz foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Periperi, onde foi ouvido e nega o crime. Além de Adriano, um homem identificado como Alex Pereira dos Santos, conhecido como “Meu Tio”, é apontado por participar do crime e está foragido. Fábio Barbosa Vieira, de 37 anos, que namorava com a vítima na época do crime e é apontado como mandante, também está preso.

Isabela Conde foi atacada na quinta-feira (28) de carnaval, após deixar o expediente em um hospital de Salvador, onde atua como fisioterapeuta. Fábio foi pegar a vítima no trabalho junto com dois homens, que seguiram no banco de trás do veículo. No caminho os homens começaram a bater e esfaquear Isabela, enquanto Fábio dirigia o veículo.

Entenda o caso:

Isabela Oliveira Conde foi golpeada com 68 facadas e perdeu a visão de um dos olhos após o ataque. De acordo com a vítima, o namorado Fábio Vieira foi pegá-la no trabalho com dois homens no carro e disse que eram amigos dele. Quando o veículo passava pela Avenida Bonocô, uma das principais da capital baiana, os homens começaram a bater e esfaquear Isabela. A vítima relembrou o caso em entrevista à equipe da TV Bahia.

“Recebi um mata-leão dentro do carro mesmo. Eu perguntei: ‘Fábio, o que está acontecendo?’ Achei que os dois homens que estavam atrás tinham se revoltado e queriam me assaltar. Quando consegui folgar um pouco o braço [do homem], olhei para o lado e vi aquele homem frio, Fábio, dirigindo o carro tranquilamente. Eu falei: ‘Fábio, me ajude’. E ele disse: ‘Você vai morrer’”, relatou. A vítima relembrou ainda que precisou se fingir de morta para sobreviver.

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