No combate às fraudes veiculares, policiais rodoviários federais em trabalho conjunto com a Polícia Civil, recuperaram dois veículos nesta quinta-feira (21) durante fiscalização na Br 116, trecho do município de Vitória da Conquista na Bahia. A primeira ocorrência foi registrada por volta das 16h durante abordagem pelos policiais no Km 814, quando foi dada ordem de parada ao automóvel MMC/L200 Ttriton, conduzido por um homem de 32 anos. Durante a fiscalização no veículo, foram encontradas adulterações nos registros identificadores do carro.

Diante dos fatos, o passageiro apresentou-se como proprietário do veículo, informando que adquiriu a L200 Triton, mediante troca com outro carro, através de uma negociação realizada na cidade de Jequié (BA), e que pagaria ainda mais dez mil reais daqui a 30 dias Já no Km 817, às 22h00 os policiais avistaram um Hyundai/HB20X estacionado às margens da rodovia. O veículo era ocupado por um homem de 30 anos sentado no banco do motorista e uma mulher de 18 anos que estava no carona.

Após inspeção detalhada e consulta ao sistema de dados, verificou-se que o automóvel possuí ocorrência de furto registrada na última terça-feira (19) na cidade de Fortaleza (CE). Os envolvidos e veículos apreendidos foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil em Vitória da Conquista (BA), para os trâmites legais. O combate às fraudes veiculares é uma das áreas de atuação ordinária da PRF e ações pontuais são realizadas sempre que se constata uma maior incidência desse tipo de crime em determinadas regiões do país.

Como funciona o crime

O crime de fraudes veiculares resulta em múltiplas vítimas e está dividido em três fases distintas: o roubo, a adulteração e a revenda. Na primeira fase temos claramente identificada a primeira vítima, que é a pessoa que teve seu veículo furtado ou roubado e, neste último caso, frequentemente com o uso de violência por parte dos criminosos. Na segunda fase, a adulteração, os criminosos trocam a identificação do veículo e seus documentos para que pareça ser um veículo regular, também conhecida como clonagem. Neste momento o veículo recebe placas de outro veículo idêntico e o proprietário desse veículo, que se encontra em situação regular, torna-se a segunda vítima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de trânsito por infrações relacionadas ao veículo clonado. A terceira e última fase é a revenda, alimentada pelo comércio ilegal desses veículos clonados, muitas vezes negociados em sites na internet por valores inferiores ao preço real do veículo. Nesta terceira fase do crime temos a terceira vítima em potencial, o comprador que, inadvertidamente, passa a ter a posse do veículo clonado. // Nucom-PRF.

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