A mãe do empresário Willian Klingel, morto no domingo quando ia fechar um negócio que fechou pela internet, disse que a dor pela perda do filho é “imensurável”. “Sei que essa dor nunca vai passar. Pra uma mãe perder um filho, 32 anos, não vai passar. Eu morri junto com ele”, afirmou Idalina Klingel após enterrar o filho caçula em um cemitério de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O empresário foi morto após cair num golpe sobre falso anúncio de venda de moto-aquática na internet em São Paulo. Três criminosos que participaram do crime fugiram com o dinheiro da vítima.

O caso ocorreu no último domingo (11) no Itaim Paulista, na Zona Leste, quando William Kingel levava R$ 15 mil para comprar o veículo anunciado num site de compra e venda de produtos. Ele foi de carro acompanhado de um parente. Em depoimento à polícia, o amigo disse que ao chegar no local Willian bateu no portão de uma casa, mas ninguém atendeu. Ainda segundo o amigo, em seguida, os dois foram rendidos por dois homens armados que queriam saber onde estava o dinheiro. Willian entregou R$ 2 mil e quando foi pegar os outros R$ 13 mil no carro acabou baleado. “Infelizmente foi uma emboscada. Deram endereço errado, colocaram lá as fotos”, disse Jefferson, irmão de Willian. “Quando ele tomou o primeiro.. o outro amigo dele berrou do outro lado, ta aqui, ta aqui, calma.. não precisa matar ninguém.. pegou dinheiro deu resto e eles foram embora.”

O tiro acertou o braço e atravessou o tórax do empresário. Parentes disseram que William Klingel também foi vítima de negligência médica quando chegou ao hospital. Os criminosos continuam foragidos e a polícia ainda não tem pistas deles. Em nota, o site OLX que anunciava o produto disse que sente muito pela morte de Willian Klingel e que está à disposição das autoridades para a apuração do crime. A Secretaria de Saúde de São Paulo disse que William Klingel recebeu todos os cuidados de primeiros socorros e, com a devida estabilização do quadro, foi transferido para o Hospital Geral de Guaianazes. O Hospital Geral de Guaianazes disse que todos os protocolos clínicos foram rigorosamente seguidos. E que o paciente morreu devido à gravidade da lesão.

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